Vendedores podem permanecer à beira da BR 277, no distrito do Guará

Foi com alívio e alegria que os vendedores que ficam às margens da BR 277, no distrito do Guará, encerram a semana. Isso acontece pela notícia de que a superintendência paranaense do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), assegurou a permanência dos comerciantes em seu local tradicional. As boas novas foram entregues em uma reunião na terça-feira, 17/10, que aconteceu no próprio distrito.

Nelson José Pires, que há 28 anos trabalha com a venda de produtos artesanais no distrito, lembrou que muitas famílias dependem dessa fonte de renda. “Nós trabalhamos há tempo nisso aí. Daí se nós sairmos daqui, não tem emprego, não tem serviço. Então o povo ficou bem desesperado”, contou.

Seu colega de profissão, Mário Lucas, que está nesse ramo há 10 anos, destacou o impacto positivo da atividade na economia do Guará.

“É um dinheiro que vem de fora, que a gente consegue trazer de fora e que fica aqui no Guará, fica em Guarapuava, ele faz um giro”, refletiu. Ele também mencionou o alívio que todos receberam as informações de que poderão permanecer onde estão. “Essa notícia hoje pra nós é um motivo de alegria e de tranquilidade, para nós botarmos os pés no chão e continuar trabalhando”, completou.

A apreensão que chegou ao fim esta semana, começou há cerca de 4 meses, quando os comerciantes foram notificados judicialmente sobre a necessidade de remoção das barracas de venda. A comunidade encontrou no Poder Legislativo o apoio nesta questão.

Uma das figuras que tomou partido nas reivindicações foi Elcio Melhem (Podemos). Em julho, ele já havia conseguido articular uma extensão no prazo de retirada. Ao investigar melhor o cenário, ele descobriu quais caminhos poderiam tomar para solucionar a questão.

“A responsabilidade da via é do DNIT. Eu até achava que era o DER, mas não é, é o DNIT. Aí eu fui atrás do deputado Zeca Dirceu, através do seu assessor, Profº Serjão, para ele nos ajudar com esse imbróglio. E graças a Deus, então, tudo correu bem”, recordou Elcio Melhem.

Deixe um comentário