“Ser independente é ter comida na mesa e emprego para todos”, dispara Requião

O ex-governador, ex-senador e candidato, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), ao governo do Paraná esteve na redação do jornal Extra Guarapuava onde expôs alguns tópicos. Em sua entrevista, logo após o 7 de Setembro, quando perguntado sobre a Independência do Brasil, ele falou sobre a falsa sensação de independência.

“Ser independente é ter comida na mesa e emprego para todos”, disparou. “De nada adianta se enrolar numa bandeira, mas vender o petróleo, privatizar a Copel, submeter as tarifas de água e luz aos lucros de mercado”, acrescentou.

Conforme Requião, uma pessoa só é independente se tiver três refeições por dia, tiver boa escola para os filhos e moradia decente com água, luz e esgoto. “Independência é ter acesso a médico quando é preciso”, afirmou. Sou nacionalista. Ainda jovem fui às ruas defender a campanha ‘O Petróleo É Nosso’. Mas o amor à Pátria não se dissocia do apreço às pessoas, que significa comida na mesa, escola de boa qualidade, moradia decente e emprego para todos – disse ele.

O ex-governador também falou sobre a atual situação econômica do estado. Para ele, a economia do Paraná, praticamente, não cresce há três anos. “No atual governo, a média anual foi de 0,77%. No nosso governo, o PIB cresceu 3,85% por ano, em média, 35% em oito anos. Em 2010, crescemos quase 10%. Crescimento da economia é emprego e renda para o nosso povo”, destacou o petista.

De acordo com o candidato, sem emprego não tem renda e sem renda não tem comida no prato, e isso acabou gerando 33 milhões de pessoas famintas no Brasil. “Me dói ver uma criança passando fome. Por isso, criei o Leite das Crianças, o maior programa social da história do Paraná. Mas, agora que a fome voltou a nos assombrar, precisamos de mais. A partir de 2023 o programa vai se chamar Leite Paranaense, levando leite para as crianças nas escolas e também para os idosos”.

Outro ponto abordado pelo candidato ao Governo do Estado foi a questão das guerras ideológicas, que acabam levando, somente, ao ódio e a desunião do povo, com o um todo. No Paraná, o problema não é a polarização política, segundo Requião. “O nosso maior problema é a falta de um governador. E onde falta governo, falta tudo: comida no prato, dinheiro no bolso, e paz no coração. Eu caminho pelas ruas e vejo muitos irmãos paranaenses passando por isso, e fico muito triste com essa situação”, ponderou.

“Quando decidi entrar para a política, tinha uma convicção, que mantenho no coração e na consciência até hoje: ajudar as pessoas a realizar seus sonhos e desejos, e contribuir também para uma sociedade mais justa, humana e fraterna. Essa missão ainda não terminou”, concluiu.

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