Renan diz que sistema político envelheceu e quer votar reforma em 9 de novembro

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou hoje (18) que pretende levar à votação no dia 9 de novembro a primeira parte de uma reforma política, incluindo mudanças nas coligações partidárias e a criação de cláusulas de barreira para restringir o acesso das legendas a assentos no parlamento.

Conversei com o presidente da Câmara para que logo depois do segundo turno [das eleições municipais] nós possamos avançar na reforma política, disse Renan. Esse sistema político envelheceu, precisa ser substituído, afirmou ele após confirmar a data em que pretende levar o assunto a plenário.

Renan defendeu que na mesma data sejam votadas outras propostas que ajudem a disciplinar a atividade política, entre elas a lei que prevê punições para abusos de poder. Entendo que a oportunidade é conjugar ao mesmo tempo reforma política, combate à corrupção e lei de abuso de autoridade.

O senador disse também ter pedido ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que coloque em discussão a modificação do voto proporcional para a eleição de deputados federais. Esse sistema está carcomido, afirmou Renan.

Com: EBC

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Professor Lemos manifesta apoio à luta dos servidores da Educação por valorização salarial

O deputado destacou a disparidade entre os vencimentos da educação e os de outras categorias do serviço público estadual

O deputado estadual Professor Lemos (PT) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa (Alep), na última terça-feira (11), para manifestar seu apoio à luta dos professores e funcionários das escolas do Paraná por valorização salarial.

O parlamentar destacou a disparidade entre os vencimentos da educação e os de outras categorias do serviço público estadual, uma diferença que se aprofundou após o governo Ratinho Jr. congelar a carreira dos educadores e retirar direitos. “A equiparação já existiu, mas foi interrompida pelo atual governo em 2023, quando reajustou outras categorias e deixou professores e funcionários de escolas para trás. Isso precisa ser corrigido”, afirmou.

Lemos ressaltou a presença da APP-Sindicato na Alep e reforçou a importância do documento apresentado pela entidade, que evidencia a injustiça salarial e cobra providências do Poder Executivo. Segundo ele, a proposta do governo para reajuste não contempla as reais necessidades da categoria, mas há alternativas viáveis que garantem a valorização dos profissionais sem aumento de custos.

“Com o mesmo recurso, é possível fazer justiça. A APP-Sindicato já apresentou uma proposta debatida em Assembleia Geral e entregue ao governo. Agora, é dever da Assembleia Legislativa cobrar que essa solução seja adotada”, pontuou.

O deputado reafirmou seu compromisso com a categoria e destacou que seguirá ao lado dos educadores na luta por melhores condições de trabalho e por um salário digno para professores e funcionários da educação básica, ativos e aposentados.