Procuradoria da Mulher realiza reunião com foco no atendimento a violência sexual
Câmara de Vereadores de Guarapuava recebeu o encontro da comissão de monitoramento do fluxo de atendimento às vítimas
O objetivo da reunião foi aperfeiçoar o que está em prática a partir dos relatos e percepções dos membros da comissão de monitoramento do fluxo de atendimento às vítimas de violência sexual.
O grupo é formado pelas instituições que fazem parte da rede. Nesse sentido, estiveram presentes, além da Procuradora da Mulher, vereadora Bruna Spitzner (PP), a Secretária Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Aline Camargo, e representantes do Conselho Tutelar de Guarapuava – Polo I, Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), Núcleo Regional de Educação, Polícia Científica, Polícia Civil e Novo Hospital Santa Tereza.
Discussões como essa permitem que os possíveis problemas sejam identificados e contornados, explica a Secretária de Políticas Públicas para Mulheres. “A gente se reúne enquanto comissão para discutir os pontos sensíveis desse fluxo, entender onde houve qualquer tipo de falha ou uma demora excessiva, para que flua corretamente, sem ter nenhum prejuízo para as pessoas atendidas”, comenta Aline Camargo.
A conselheira tutelar Emanuele Faria acredita que esses ajustes ajudam a prevenir problemas futuros e evitam que as vítimas revivam a experiência de violência. “Para que esse fluxo realmente se alinhe e a gente não viole mais o direito, seja da criança, do adolescencente ou da própria mulher que está lá, numa situação difícil, e não precise mais uma vez passar por isso”. Refletiu.
O contato constante entre os membros da rede de enfrentamento possibilita que as limitações de cada um sejam conhecidas. A Procuradora da Mulher, Bruna Spitzner, comenta que com isso é possível pleitear soluções com outras esferas políticas.
Os esforços também permitem que sejam obtidas melhorias no fluxo de atendimento. Um exemplo é o fato de Guarapuava hoje ser o único município do Paraná em que as polícias Civil, Militar, Científica vão até a vítima. “O IML vai até o hospital para atender. Hoje nós temos esse benefício para não ficar deslocando essa vítima entre vários lugares”, explicou a vereadora.