Manifestos de 29 de Abril se repetem em 2022, e mobilizam servidores em frente ao Palácio Iguaçu

As marcas deixadas pelo “massacre” de 29 de abril de 2015, no Centro Cívico, quando a voz dos servidores públicos da Educação – que gritavam por seus direitos em frente a Assembleia Legislativa, não foi ouvida, até hoje são memórias presentes na vida dos educadores paranaenses. Para lembrar a data, sete anos depois, manifestantes vieram de diferentes regiões do Paraná para participar de um grande ato em frente ao Palácio Iguaçu, nesta sexta-feira (29).

Em faixas e cartazes, encontravam-se expressões como: “O massacre nunca parou”; “Educação não é Mercadoria”; “Não à privatização da Educação”; “Quem criou o PDE foi o Requião e o Ratinho destruiu”;

Para o deputado Requião Filho, que defendeu os funcionários públicos naquela ocasião, a cada ano que passa, fica mais difícil contornar todo desmonte das carreiras dos servidores que foi criado no Estado.

“As lembranças daquele dia fatídico, que manchou a história do Paraná e acabou com a previdência dos servidores públicos no Estado, ainda são muito presentes. Os reflexos daquele ato dificilmente serão revertidos sem uma mudança vigorosa na maneira de conduzir a gestão pública paranaense.

Sabemos que todas as mazelas decorrentes daquele ato não serão resolvidas facilmente, especialmente por este governo que virou as costas para o funcionalismo público e para a população, em plena pandemia. Já vimos que governo de propaganda não resolve os nossos problemas, precisamos de coragem para mudar e retomar o que foi perdido”, declarou o deputado.

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Dr. Antenor critica prefeito de Guarapuava por propor aumento de cargos comissionados

Projeto, encaminhado à Câmara Municipal, propõe 144 cargos comissionados com salários que vão de R$ 4 mil a R$ 15 mil

O deputado estadual Dr. Antenor criticou a proposta do prefeito de Guarapuava de aumentar o número de cargos comissionados na administração municipal. O projeto de lei encaminhado à Câmara Municipal prevê o retorno do mesmo número existente antes da reforma administrativa aprovada em novembro do ano passado, quando o total havia sido reduzido para 111. O projeto propõe 144 cargos comissionados com salários que vão de R$ 4 mil a R$ 15 mil. A medida contraria a promessa de campanha do prefeito, que havia se comprometido a reduzir essas funções para tornar a gestão mais eficiente e enxuta.

“A gente lamenta porque esta foi uma das propostas do atual prefeito de diminuir esses cargos de comissão e ele volta repetindo um número que criticava na gestão do prefeito anterior. Isso traz um prejuízo, para a cidade de Guarapuava”, disse Dr. Antenor.

A proposta, apresentada por meio do Projeto de Lei Complementar nº 05/2025, revoga a Lei Complementar nº 224/2024 e restabelece dispositivos da legislação anterior, recriando cargos que haviam sido extintos. Na justificativa, a prefeitura argumenta que a eliminação dessas funções comprometeu a organização da administração e afetou a prestação de serviços públicos.

Se aprovado, o projeto elevará a folha de pagamento em cerca de R$ 1,4 milhão mensais. O aumento de gastos foi criticado pela bancada petista no Legislativo e a vereadora Cris Wainer ressaltou que as novas nomeações avançam enquanto as demandas salariais dos servidores efetivos seguem sem resposta do Executivo.

“Ainda não recebemos a proposta de regularização do piso dos agentes comunitários de saúde e de endemias, um repasse do governo federal que só precisa ser adequado na legislação municipal. Também não houve aceno para o pagamento do piso do magistério, e as professoras continuam com salários defasados e recorrendo à Justiça”, pontuou.

O deputado Dr. Antenor pediu que a população acompanhe a votação e cobre seus representantes. “Isso é uma farra com o dinheiro público. Guarapuava sofreu tanto, não pode cometer esse erro. Acompanhe seu vereador, cobre do seu vereador. E, especialmente, cobre do prefeito que foi uma promessa de campanha do atual prefeito de Guarapuava”, concluiu o parlamentar.