Hospital Pequeno Príncipe recebe mais de R$ 98 mil em emenda do Dr. Antenor

O hospital é um dos principais centros pediátricos do Paraná e recebe pacientes de todo o estado para atendimento em diversas especialidades

O atendimento de crianças de todo o Paraná, incluindo Guarapuava e região, será fortalecido com um novo repasse destinado ao Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. O deputado estadual Dr. Antenor garantiu R$ 98.425,86 que estão sendo pagos para a instituição, referência em atendimento pediátrico no estado. O recurso, proveniente de uma emenda parlamentar, será aplicado na Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro, que mantém o hospital.

Médico com anos de atuação no Sistema Único de Saúde (SUS), Dr. Antenor destacou a importância desse investimento para garantir atendimento de qualidade às crianças. “O Pequeno Príncipe é um hospital de referência no Paraná. Muitas famílias de diversas cidades, inclusive de Guarapuava e região, dependem dos serviços prestados por essa instituição. Por isso, destinar esse recurso é contribuir diretamente para a saúde das nossas crianças”, afirmou o deputado.

O hospital é um dos principais centros pediátricos do Paraná e recebe pacientes de todo o estado para atendimento em diversas especialidades. Segundo Dr. Antenor, o valor encaminhado ajudará a ampliar e qualificar os serviços prestados. “Esse dinheiro será usado para fortalecer o atendimento de crianças que precisam de tratamentos especializados. É uma forma de garantir que mais crianças tenham acesso a uma saúde digna e de qualidade”, explicou.

Além disso, o parlamentar reforçou que continuará buscando novos investimentos para a área da saúde no Paraná. “A saúde sempre será uma prioridade no meu mandato. Meu compromisso é seguir lutando para trazer mais recursos para os municípios e garantir que a população tenha acesso ao atendimento necessário. Cuidar das nossas crianças é cuidar do futuro do nosso estado”, concluiu.

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Inserção de pessoas com autismo no mercado de trabalho é debatida na Assembleia Legislativa

Evento, organizado pela Escola do Legislativo, abordou estratégias para ampliar a inserção dos autistas e também em melhoras as políticas públicas sobre o assunto

A Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa do Paraná promoveu, nesta sexta-feira (25), no Auditório Legislativo da Casa, uma palestra com o tema: “Diversidade e Inovação: Transtorno do espectro do autismo no mercado de trabalho”. O objetivo foi discutir estratégias para ampliar a inserção dos autistas e também em melhoras as políticas públicas sobre o assunto.

Os palestrantes foram Amélia Dalanora, psiquiatra e proprietária da empresa de educação em neurodiversidade beeMyra, e Lucas Geus, autista, bacharel em direito e analista de logística. A médica trouxe dados em relação à inclusão de autistas adultos no mercado de trabalho e propôs a discussão de políticas que facilitem essa inclusão.

Uma das novidades recentes, de acordo com ela, é a atualização da NR-01, que trata do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) dos trabalhadores, o que beneficia os autistas. “É uma normativa que gerencia os riscos ambientais ocupacionais dos trabalhadores e que agora, nessa nova versão de maio de 2025, está levando em consideração os aspectos psicossociais das pessoas. Isso é um avanço muito grande”, destacou.

Em relação aos dados, como não há muitas pesquisas nacionais sobre o tema, a médica trouxe pesquisas internacionais.

“Eu só consegui encontrar uma pesquisa feita por uma pessoa que inclusive é autista, que trabalha com a recolocação de pessoas neurodivergentes no mercado de trabalho. No mundo, o índice de desemprego das pessoas autistas adultas é de 30% a 40%, enquanto da população geral é em torno de 9%. E no Brasil, o grande problema que essa colega identificou na pesquisa dela, que foi feita com 166 líderes de empresas, foi o desconhecimento do tema, que muitas vezes é um problema barato de resolver. Por exemplo, um autista às vezes pode se sentir mais confortável em trabalhar em cima de uma bola de pilates do que em uma cadeira. Uma solução bem simples que já deixaria ele ambientado”, explicou.

Como exemplo de sucesso na inserção no mercado de trabalho, Lucas Geus compartilhou suas experiências. Ele contou que estratégias simples podem fazer toda a diferença. “Não precisa ser disruptivo. E também não chega a ser um tratamento especial, né? É uma adaptação do ambiente”, contou.

“Os gestores precisam entender que essas adaptações sensoriais não são frescura. O cérebro deles interpreta o ambiente de maneira diferente”, reforçou a médica.

A 1ª vice-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputada Flavia Francischini (União), destacou a importância da discussão.

“Eu, que sou mãe de autista, sei da importância do tema, pois é fundamental que ele seja reconhecido dentro do trabalho, com a sua capacidade, com a possibilidade que ele tem de executar um trabalho como qualquer outro, respeitando, claro, a questão dos limites. Eles precisam dessa atenção para que ele possa, no lugar que ele realmente se sentir bem e da forma que ele conseguir, executar o seu trabalho”.

De acordo com o diretor da Escola do Legislativo, Jeulliano Pedroso, o encontro desta sexta teve como missão discutir um aspecto que as pessoas muitas vezes desconhecem que é justamente a inclusão no mercado de trabalho das pessoas que têm transtorno de espectro autista. “A Escola do Legislativo, seguindo a missão estabelecida pelo presidente Alexandre Curi e pelos membros da Mesa, busca trazer todos os debates relevantes à sociedade para dentro da nossa Casa de Leis. Sempre com o objetivo de aprimorar as políticas públicas”, destacou.