Filho do ex-governador Roberto Requião quer liderar oposição contra Ratinho Júnior no ano que vem
Requião Filho já se lança pré-candidato ao governo do Paraná em 2026
Requião Filho já se lança pré-candidato ao governo do Paraná em 2026. O deputado estadual, prestes a deixar o PT rumo ao PDT, quer surfar no vácuo político deixado por Ratinho Júnior (PSD), que deve abandonar o cargo para disputar a Presidência da República ou mesmo o Senado.
Em entrevistas e bastidores, o filho do ex-governador Roberto Requião ensaia o mesmo caminho do pai — mas com um toque a mais de pimenta e juventude. Será que 2026 será o ano do “Requião Reloaded”?
Requião Filho já aparece bem posicionado em pesquisas internas de intenção de voto para o governo do Paraná. O vácuo de poder que se aproxima com a provável saída de Ratinho Júnior alimenta especulações e rearranjos partidários. O deputado estadual quer aproveitar essa brecha.
Em conversa exclusiva com o Blog do Esmael, nesta sexta-feira (21), Requião Filho confirmou sua intenção de disputar o governo. “Só estou aguardando um ‘ok’ do Carlos Lupi [presidente nacional do PDT]”, afirmou.
O movimento faz parte de um plano estratégico da oposição para não deixar o campo aberto à direita.

Em 2022, a esquerda chegou fraturada. Requião pai, que havia migrado para o PT, não derrotou Ratinho, embora ele tenha garantido excepcional votação para a eleição do presidente Lula. Agora, a nova geração aposta em unidade com PDT, PT, PSB, PV e PCdoB, resgatando a ideia de uma frente progressista forte no estado.

Nos bastidores, já se fala até em palanque duplo para Lula no Paraná: um com Enio Verri, outro com Requião Filho. Mas tudo ainda está no tabuleiro. Também não se descarta um ou outro concorrendo ao Senado, polarizando com um nome da direita.
Requião Filho mira a cadeira mais poderosa do Paraná e aposta na reorganização da oposição para 2026. Com discurso progressista, o deputado quer se tornar o nome forte da esquerda contra o bloco bolsonarista liderado por Ratinho e Moro.
Agora, a pergunta que não quer calar: será que a ala progressista conseguirá vencer as vaidades e construir um projeto comum? Ou o campo progressista assistirá mais uma vez à repetição da velha divisão que só favorece a direita?
