Emenda ao projeto de lei garante a criação da logística reversa nas compras do Governo do Paraná

Ratinho Júnior sancionou a Lei nº 20.132, de 20 de janeiro de 2020, e, por meio de uma emenda apresentada na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), pelo deputado Luiz Fernando Guerra (PSL), o Estado do Paraná passa a contar com a logística reversa através das compras públicas sustentáveis, cuja obrigatoriedade ao atendimento da política pública ambiental para destinação dos produtos, embalagens e serviços pós-consumo no limite da proporção que a empresa fornece ao Poder Público, será de sua responsabilidade pela destinação final ambientalmente adequada.

Na prática, em todos os processos de compras e licitações os fornecedores de determinados produtos deverão fazer o recolhimento dos resíduos e dar a destinação ambientalmente adequada, promovendo a logística reversa dos materiais fornecidos. A exigência já constava do plano nacional de resíduos sólidos para pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes e produtos eletrônicos.

O compromisso constará dos editais de licitações governamentais e passa a ser um dos requisitos exigidos para a habilitação nos processos de compras regulados pela lei que estabelece normas sobre licitações, contratos administrativos e convênios no âmbito dos Poderes do Estado do Paraná.

De acordo com a norma estão subordinados à esta lei os órgãos da administração direta, as autarquias, inclusive as em regime especial e as fundações públicas, os fundos especiais; além das sociedades de economia mista, empresas públicas e demais entidades de direito privado, controladas direta ou indiretamente pelo Estado do Paraná, prestadoras de serviço público.

Para o autor do projeto, deputado estadual Luiz Fernando Guerra, de acordo com a legislação federal (Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS) “a logística reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.” 

“E a nossa proposta atende ao contido no art. 3° da Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993 (Lei de Licitações) que prevê que as especificações para a aquisição de bens, contratação de serviços e obras por parte dos órgãos e entidades da administração pública deverão conter critérios de sustentabilidade ambiental, considerando os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias-primas.”

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Requião Filho promove ação para valorizar produção local de Páscoa

O deputado lançou uma ação nas redes sociais para divulgar e valorizar a produção de Páscoa no Paraná

O deputado estadual Requião Filho lançou uma ação nas redes sociais para divulgar e valorizar a produção de Páscoa no Paraná. A campanha teve como foco apoiar pequenos empreendedores que oferecem produtos de chocolates artesanais, mais acessíveis diante dos altos preços praticados nos supermercados.

A ação reuniu comerciantes de diversas regiões do Estado – como Curitiba, Ibaiti, Cambé e Sertanópolis -, que divulgaram seus produtos no perfil de Instagram do parlamentar. Entre os destaques, estão ovos de Páscoa tradicionais e recheados, embalagens personalizadas, bombons, barras e até produtos para colorir.

O deputado considera a Páscoa uma data importante para a valorização do comércio, incentivando o desenvolvimento da economia local. A ideia é manter a tradição de compras de chocolates, sem comprometer o orçamento das famílias.

“O Estado deve ser um aliado do pequeno empreendedor. Criar visibilidade para quem produz aqui no Paraná é uma forma concreta de fortalecer a economia local e os pequenos comerciantes. A divulgação desses chocolates também ajuda quem está buscando produtos de qualidade, mas com preços mais acessíveis aos de ovos tradicionais vendidos no mercado”, afirmou Requião Filho

Alta nos preços – Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) o preço do cacau teve uma alta de 189% no acumulado de 12 meses – chegando ao pico de 282%. Essa alta impactou diretamente no valor dos tradicionais ovos de Páscoa, gerando surpresa no consumidor.

Apesar disso, a expectativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio-PR) é de que a Páscoa de 2025 movimente cerca de R$ 258 milhões no estado, número impulsionado por compras de chocolates, presentes e produtos sazonais.

Ainda dá tempo – Quem ainda não fez as compras de Páscoa pode conferir as produções divulgadas pelo deputado. Os vídeos estão disponíveis em: www.instagram.com/requiaofilho.