Eleições 2026: marca “Requião” segue como principal força para enfrentar o extremismo no Paraná

Pesquisa, realizada pela Futura Inteligência, confirmou que o sobrenome continua sólido e reconhecido entre os paranaenses

A pesquisa Avaliação Estadual – Paraná, realizada pela Futura Inteligência, confirmou que a marca Requião continua sólida e reconhecida entre os paranaenses. O levantamento indica Roberto Requião com 17,8% das intenções de voto para o governo do Paraná em 2026, reforçando a busca dos eleitores por posicionamentos mais equilibrados nas eleições do próximo ano.

Para o deputado estadual Requião Filho, os dados revelam que, mesmo em um cenário de forte polarização, o nome Requião se destaca e aparece com um histórico de governo de equilíbrio entre o progresso industrial, o fortalecimento de produtores rurais, gestão adequada de empresas públicas e desenvolvimento social. O deputado destaca que as pesquisas recentemente divulgadas indicam o desejo de equilíbrio político no Estado, deixando de lado posicionamentos extremos.

“Mais do que um nome, Requião representa uma trajetória que uniu, ao longo de décadas, desenvolvimento e inclusão social. Suas gestões combinaram políticas públicas de apoio ao setor produtivo e a valorização do trabalhador. Um governo que promoveu desde a tarifa social da água até a implantação de irrigação noturna para o agronegócio”, apontou Requião Filho, que ficou em 2º lugar para o governo em pesquisa realizada pelo Instituto IRG.

Além disso, como informa o parlamentar, o nome Requião é lembrado por simbolizar um governo que atua no Paraná de forma integrada. Para ele, o atual governo de Ratinho Jr. deve encerrar sua gestão com lacunas importantes quando se pensa no futuro. Por vender empresas públicas que dão lucro, promover a privatização de escolas públicas e não investir em infraestrutura e industrialização, por exemplo, o Paraná deixa de dar passos de desenvolvimento a longo prazo.

“Crescimento com justiça social, incentivo à economia com proteção dos mais vulneráveis, compromisso com o meio ambiente e respeito às instituições democráticas. É isso o que se espera de um Estado que toma decisões pensando no futuro.”, explicou.

Fica o questionamento – A pesquisa foi realizada com a participação de 800 paranaenses e divulgada no último sábado (12). Em primeiro lugar aparece Sergio Moro, representando a extrema-direita. Em sequência, a marca Requião, que vem crescendo em todos os levantamentos apresentados no Paraná.

“Nesse cenário, queremos entender por que o nome Requião não aparece como opção para o segundo turno das eleições. Seria medo ou certeza de um resultado favorável ao equilíbrio na política paranaense?”, questionou; Requião Filho.

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Inserção de pessoas com autismo no mercado de trabalho é debatida na Assembleia Legislativa

Evento, organizado pela Escola do Legislativo, abordou estratégias para ampliar a inserção dos autistas e também em melhoras as políticas públicas sobre o assunto

A Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa do Paraná promoveu, nesta sexta-feira (25), no Auditório Legislativo da Casa, uma palestra com o tema: “Diversidade e Inovação: Transtorno do espectro do autismo no mercado de trabalho”. O objetivo foi discutir estratégias para ampliar a inserção dos autistas e também em melhoras as políticas públicas sobre o assunto.

Os palestrantes foram Amélia Dalanora, psiquiatra e proprietária da empresa de educação em neurodiversidade beeMyra, e Lucas Geus, autista, bacharel em direito e analista de logística. A médica trouxe dados em relação à inclusão de autistas adultos no mercado de trabalho e propôs a discussão de políticas que facilitem essa inclusão.

Uma das novidades recentes, de acordo com ela, é a atualização da NR-01, que trata do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) dos trabalhadores, o que beneficia os autistas. “É uma normativa que gerencia os riscos ambientais ocupacionais dos trabalhadores e que agora, nessa nova versão de maio de 2025, está levando em consideração os aspectos psicossociais das pessoas. Isso é um avanço muito grande”, destacou.

Em relação aos dados, como não há muitas pesquisas nacionais sobre o tema, a médica trouxe pesquisas internacionais.

“Eu só consegui encontrar uma pesquisa feita por uma pessoa que inclusive é autista, que trabalha com a recolocação de pessoas neurodivergentes no mercado de trabalho. No mundo, o índice de desemprego das pessoas autistas adultas é de 30% a 40%, enquanto da população geral é em torno de 9%. E no Brasil, o grande problema que essa colega identificou na pesquisa dela, que foi feita com 166 líderes de empresas, foi o desconhecimento do tema, que muitas vezes é um problema barato de resolver. Por exemplo, um autista às vezes pode se sentir mais confortável em trabalhar em cima de uma bola de pilates do que em uma cadeira. Uma solução bem simples que já deixaria ele ambientado”, explicou.

Como exemplo de sucesso na inserção no mercado de trabalho, Lucas Geus compartilhou suas experiências. Ele contou que estratégias simples podem fazer toda a diferença. “Não precisa ser disruptivo. E também não chega a ser um tratamento especial, né? É uma adaptação do ambiente”, contou.

“Os gestores precisam entender que essas adaptações sensoriais não são frescura. O cérebro deles interpreta o ambiente de maneira diferente”, reforçou a médica.

A 1ª vice-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputada Flavia Francischini (União), destacou a importância da discussão.

“Eu, que sou mãe de autista, sei da importância do tema, pois é fundamental que ele seja reconhecido dentro do trabalho, com a sua capacidade, com a possibilidade que ele tem de executar um trabalho como qualquer outro, respeitando, claro, a questão dos limites. Eles precisam dessa atenção para que ele possa, no lugar que ele realmente se sentir bem e da forma que ele conseguir, executar o seu trabalho”.

De acordo com o diretor da Escola do Legislativo, Jeulliano Pedroso, o encontro desta sexta teve como missão discutir um aspecto que as pessoas muitas vezes desconhecem que é justamente a inclusão no mercado de trabalho das pessoas que têm transtorno de espectro autista. “A Escola do Legislativo, seguindo a missão estabelecida pelo presidente Alexandre Curi e pelos membros da Mesa, busca trazer todos os debates relevantes à sociedade para dentro da nossa Casa de Leis. Sempre com o objetivo de aprimorar as políticas públicas”, destacou.