Criada pela Alep, Lei do Sinal Vermelho vira lei federal

Usar um “X” vermelho na palma da mão. Uma medida simples, mas que pode ajudar a mulher vítima de violência, sem que ela se exponha para o agressor. É esse o objetivo da lei que criou o Programa de Cooperação e Código Sinal Vermelho no Paraná. A proposta, aprovada pelos deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Paraná, está em vigor no estado desde o dia 28 de maio. A medida acaba de virar lei federal.

Com a lei, mulheres em situação de violência doméstica ou familiar podem denunciar a condição e pedir socorro expondo a mão com a marca de um “X”, preferencialmente escrito em vermelho.

Ao visualizar o pedido, a pessoa deve coletar o nome da vítima, endereço ou telefone, e ligar imediatamente para um telefone de emergência da Polícia Militar, o 190.

A ideia é disseminar a informação para atendentes de farmácias, repartições públicas e instituições privadas, portarias de condomínios, hotéis, pousadas, bares, restaurantes, lojas e shoppings center e supermercados.

A legislação estadual autoriza o governo a promover ações de integração e cooperação para dar visibilidade à iniciativa.

O objetivo é envolver o Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, órgãos de segurança pública, Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além de associações e organizações da sociedade civil e instituições representativas do setor.

Outras leis que garantem a defesa dos direitos das mulheres podem ser conferidas no aplicativo Agora é Lei no Paraná. Saiba mais clicando AQUI.

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Dr. Antenor critica prefeito de Guarapuava por propor aumento de cargos comissionados

Projeto, encaminhado à Câmara Municipal, propõe 144 cargos comissionados com salários que vão de R$ 4 mil a R$ 15 mil

O deputado estadual Dr. Antenor criticou a proposta do prefeito de Guarapuava de aumentar o número de cargos comissionados na administração municipal. O projeto de lei encaminhado à Câmara Municipal prevê o retorno do mesmo número existente antes da reforma administrativa aprovada em novembro do ano passado, quando o total havia sido reduzido para 111. O projeto propõe 144 cargos comissionados com salários que vão de R$ 4 mil a R$ 15 mil. A medida contraria a promessa de campanha do prefeito, que havia se comprometido a reduzir essas funções para tornar a gestão mais eficiente e enxuta.

“A gente lamenta porque esta foi uma das propostas do atual prefeito de diminuir esses cargos de comissão e ele volta repetindo um número que criticava na gestão do prefeito anterior. Isso traz um prejuízo, para a cidade de Guarapuava”, disse Dr. Antenor.

A proposta, apresentada por meio do Projeto de Lei Complementar nº 05/2025, revoga a Lei Complementar nº 224/2024 e restabelece dispositivos da legislação anterior, recriando cargos que haviam sido extintos. Na justificativa, a prefeitura argumenta que a eliminação dessas funções comprometeu a organização da administração e afetou a prestação de serviços públicos.

Se aprovado, o projeto elevará a folha de pagamento em cerca de R$ 1,4 milhão mensais. O aumento de gastos foi criticado pela bancada petista no Legislativo e a vereadora Cris Wainer ressaltou que as novas nomeações avançam enquanto as demandas salariais dos servidores efetivos seguem sem resposta do Executivo.

“Ainda não recebemos a proposta de regularização do piso dos agentes comunitários de saúde e de endemias, um repasse do governo federal que só precisa ser adequado na legislação municipal. Também não houve aceno para o pagamento do piso do magistério, e as professoras continuam com salários defasados e recorrendo à Justiça”, pontuou.

O deputado Dr. Antenor pediu que a população acompanhe a votação e cobre seus representantes. “Isso é uma farra com o dinheiro público. Guarapuava sofreu tanto, não pode cometer esse erro. Acompanhe seu vereador, cobre do seu vereador. E, especialmente, cobre do prefeito que foi uma promessa de campanha do atual prefeito de Guarapuava”, concluiu o parlamentar.