Cesar Silvestri recebe demandas de militares da Polícia e do Corpo de Bombeiros

Em reunião com representantes de associações da classe de policiais e bombeiros militares do Paraná, nessa terça-feira (14) em Curitiba, o pré-candidato ao Governo do Estado, Cesar Silvestri, durante sua apresentação, afirmou seu compromisso em atender as necessidades e demandas da classe. Ele afirmou ainda que a segurança pública do estado passa por um período de deterioração profunda que se dá muito pelo rompimento da relação do atual governador (Ratinho) com sua tropa. O governo tem que construir as soluções junto com os militares sem romper a confiança e sem decepcionar”, disse.

Acompanhado do deputado estadual Soldado Fruet e do Coronel Erich Osternack, Cesar ouviu as explanações dos presentes e recebeu um documento detalhado com as principais demandas das associações, como a recomposição do efetivo, investimentos adequados na saúde para os militares, a manutenção da data base, a reposição das perdas salariais, entre outras. Estavam presentes a AMAI (Associação dos Policiais Militares); AVM (Associação da Vila Militar); ASSOFEPAR; Clube dos Oficiais da PMPR, Sociedade Beneficente dos Subtenentes e Sargentos e Associação dos Policiais Militares do Litoral.

Silvestri criticou a posição do atual governador em relação a implementação de câmeras nos uniformes dos policiais, pontuando que essa não deve ser a prioridade quando há outros investimentos básicos a serem feitos.

“Vocês já imaginaram quanto isso vai custar aos cofres públicos? Imagina ter que adquirir 16 mil câmeras para toda a tropa, contratar serviço para armazenar esses vídeos vindos de 16 mil câmeras, que vão gravar 24 horas por dia, 365 dias ao ano. Estamos falando de bilhões de reais de investimento dentro do mandato. Será que é essa a prioridade para segurança pública nesse momento?”, pontuou.

Para Silvestri, trazer esse tema à tona é uma forma do atual governo camuflar os problemas de relacionamento com a polícia colocando “uma grande nuvem de fumaça sobre o tema central da segurança pública”, e continuou dizendo que é necessário nesse momento “fortalecer as forças e melhorar as condições de trabalho, como investir em treinamento, equipamentos, armamento, reposição salarial, respaldo jurídico, saúde mental, perspectiva de crescimento na carreira, enfim, uma série de coisas que realmente precisam ser colocadas como prioridade”, disse o pré-candidato.

Outro tema abordado na reunião, foi a tentativa de assalto ocorrido em Guarapuava. “Eu estava lá, foram momentos de puro medo, os bandidos saíram atirando pela cidade,  atacaram o batalhão da PM, três horas de terror. No dia seguinte, assistimos incrédulos o governo discursar que foi algo tranquilo, que havia um plano de contingência e que rapidamente os bandidos saíram afugentados da cidade. Mentiram para a população e foram desmentidos por nós e pela própria polícia”, comentou o pré-candidato em referência ao vídeo postado em suas redes e a carta divulgada pelos praças da Polícia Militar, que relata que não havia plano de contingência.

Silvestri falou ainda sobre a sua boa relação com as forças policiais e bombeiros enquanto prefeito de Guarapuava. “Tivemos bons resultados, resolvemos problemas históricos da cidade na área de segurança e defesa civil. Passamos por um momento difícil que foi a enchente de 2013 onde a cidade se mobilizou para ajudar as famílias que precisavam e o Corpo de Bombeiros junto com a Defesa Civil fizeram um trabalho excepcional de socorro às vítimas, em seguida, implementamos uma estrutura de prevenção. Já na área da segurança conseguimos transformar um bairro que era muito violento, levando espaços públicos de qualidade, cultura, e isso teve um impacto forte na qualidade de vida daquelas pessoas fazendo com que a criminalidade também diminuísse”.