Caixa Econômica apresenta Programa Avançar Cidades à prefeitos paranaenses

Foto: assessoria

 

O projeto objetiva o empréstimo de recursos federais aos municípios para investimento em obras de mobilidade urbana e saneamento básico

Na tarde desta quarta-feira (09), o prefeito Cesar Silvestri Filho, acompanhando do secretário de Planejamento, Paulo Dirceu Rosa de Souza, participou de mais uma reunião da Amocentro (Associação de Municípios do Centro do Paraná). O encontro realizado na sede da associação, em Pitanga (PR), reuniu os prefeitos que fazem parte da Associação, além de representantes da Caixa Econômica Federal. A reunião teve por objetivo apresentar aos prefeitos que compõe a Amocentro o Programa Avançar Cidades, entre outros programas de empréstimos e financiamentos disponibilizados pelo Governo Federal.

De acordo com e o Coordenador da Gigov/Ponta Grossa da Caixa Econômica Federal, Carlos André Cardoso, o Programa Avançar Cidades objetiva o empréstimo de recursos federais aos municípios para investimento em obras de mobilidade urbana e saneamento básico. Sabemos que esta é uma importante região no Paraná, e por isso trouxemos e apresentamos aos municípios as vantagens desse e de outros programas que podem ser aderidos por todos os prefeitos e que farão a diferença nas cidades, destacou Carlos André.

Para o prefeito Cesar Filho, convênios que proporcionam uma melhor mobilidade urbana e saneamento básico devem ser aproveitados pelos municípios. Em Guarapuava, já realizamos diversos convênios com Governo Estadual e Federal, e todos eles ajudaram a cidade a crescer com desenvolvimento e planejamento. É extremamente importante saber que podemos contar com esses tipos de recursos, pois sabemos que são eficazes e melhoram a vida dos guarapuavanos como um todo, afirmou Cesar Filho.

Também participaram da reunião, o Gerente Executivo de Governo da Caixa Econômica Federal, Paulo Antonio Longo; Gerente da Caixa Econômica Federal de Pitanga, Roberto Pedro da Silva, e os prefeitos das cidades de Pitanga, Manoel Ribas, Iretama, Mato Rico, Campina do Simão, Laranjal, Palmital e Santa Maria do Oeste, que fazem parte da Associação dos Municípios do Centro do Paraná.

 

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Inserção de pessoas com autismo no mercado de trabalho é debatida na Assembleia Legislativa

Evento, organizado pela Escola do Legislativo, abordou estratégias para ampliar a inserção dos autistas e também em melhoras as políticas públicas sobre o assunto

A Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa do Paraná promoveu, nesta sexta-feira (25), no Auditório Legislativo da Casa, uma palestra com o tema: “Diversidade e Inovação: Transtorno do espectro do autismo no mercado de trabalho”. O objetivo foi discutir estratégias para ampliar a inserção dos autistas e também em melhoras as políticas públicas sobre o assunto.

Os palestrantes foram Amélia Dalanora, psiquiatra e proprietária da empresa de educação em neurodiversidade beeMyra, e Lucas Geus, autista, bacharel em direito e analista de logística. A médica trouxe dados em relação à inclusão de autistas adultos no mercado de trabalho e propôs a discussão de políticas que facilitem essa inclusão.

Uma das novidades recentes, de acordo com ela, é a atualização da NR-01, que trata do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) dos trabalhadores, o que beneficia os autistas. “É uma normativa que gerencia os riscos ambientais ocupacionais dos trabalhadores e que agora, nessa nova versão de maio de 2025, está levando em consideração os aspectos psicossociais das pessoas. Isso é um avanço muito grande”, destacou.

Em relação aos dados, como não há muitas pesquisas nacionais sobre o tema, a médica trouxe pesquisas internacionais.

“Eu só consegui encontrar uma pesquisa feita por uma pessoa que inclusive é autista, que trabalha com a recolocação de pessoas neurodivergentes no mercado de trabalho. No mundo, o índice de desemprego das pessoas autistas adultas é de 30% a 40%, enquanto da população geral é em torno de 9%. E no Brasil, o grande problema que essa colega identificou na pesquisa dela, que foi feita com 166 líderes de empresas, foi o desconhecimento do tema, que muitas vezes é um problema barato de resolver. Por exemplo, um autista às vezes pode se sentir mais confortável em trabalhar em cima de uma bola de pilates do que em uma cadeira. Uma solução bem simples que já deixaria ele ambientado”, explicou.

Como exemplo de sucesso na inserção no mercado de trabalho, Lucas Geus compartilhou suas experiências. Ele contou que estratégias simples podem fazer toda a diferença. “Não precisa ser disruptivo. E também não chega a ser um tratamento especial, né? É uma adaptação do ambiente”, contou.

“Os gestores precisam entender que essas adaptações sensoriais não são frescura. O cérebro deles interpreta o ambiente de maneira diferente”, reforçou a médica.

A 1ª vice-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputada Flavia Francischini (União), destacou a importância da discussão.

“Eu, que sou mãe de autista, sei da importância do tema, pois é fundamental que ele seja reconhecido dentro do trabalho, com a sua capacidade, com a possibilidade que ele tem de executar um trabalho como qualquer outro, respeitando, claro, a questão dos limites. Eles precisam dessa atenção para que ele possa, no lugar que ele realmente se sentir bem e da forma que ele conseguir, executar o seu trabalho”.

De acordo com o diretor da Escola do Legislativo, Jeulliano Pedroso, o encontro desta sexta teve como missão discutir um aspecto que as pessoas muitas vezes desconhecem que é justamente a inclusão no mercado de trabalho das pessoas que têm transtorno de espectro autista. “A Escola do Legislativo, seguindo a missão estabelecida pelo presidente Alexandre Curi e pelos membros da Mesa, busca trazer todos os debates relevantes à sociedade para dentro da nossa Casa de Leis. Sempre com o objetivo de aprimorar as políticas públicas”, destacou.