Policiamento comunitário da PM chega a Guarapuava e outras cidades
A Polícia Militar do Paraná começou, nessa semana, o projeto de policiamento comunitário (chamado oficialmente de Operação Satélite e Policiamento Solidário) no âmbito do 2º, 3º, 4º e 5º Comandos Regionais de Polícia Militar (CRPM). Ele será realizado até 31 de julho e abrangerá as cidades de Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Guarapuava, Cascavel e Foz do Iguaçu. É um projeto idealizado pelo Comando-Geral em parceria com a Secretaria de Segurança Pública. O projeto poderá ser prorrogado.
Esse policiamento conta com viaturas localizadas em um perímetro, totalizando, aproximadamente, 30 policiais militares solidários em uma mesma ação. O alcance é de um raio de três quilômetros, principalmente de áreas com maior índice de criminalidade na comparação com as demais, grande circulação de pessoas e comércios de rua.
A distância de segurança entre uma equipe policial e outra é de, no máximo, duas quadras, possibilitando até mesmo contato visual. O foco deste policiamento é a prevenção e a proximidade com a população, além de mini-bloqueios para fiscalização de trânsito. Aumenta a sensação de segurança pública, o que é um balizador importante em todo o mundo, enquanto as outras equipes de plantão fazem rondas em outros lugares da cidade.
Para o coronel Sergio Almir Teixeira, comandante do 5º CRPM, a maneira que os policiais serão utilizados nos próximos dias é muito relevante para essas cidades. “É um policiamento bastante importante porque leva o policial para os locais destacados pela inteligência e com isso nós temos a melhora da segurança e da sensação de segurança”, disse.
‘É uma novidade que queremos implementar com cada vez mais evidência. O policiamento comunitário aumenta o contato dos policiais com a população. Eles estão prontos para atuar contra qualquer ação criminosa, mas também escutam as demandas e anseios da comunidade, colaborando para a construção de uma fiscalização mais assertiva”, disse o comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Hudson Teixeira.