PF apreende material irregular no diretório do PT

Apreensão foi feita na tarde desta quarta (25) (Foto: Vagner Leal do Rosário)

 

Jonas Laskouski

 

Fontes ligadas ao Extra Guarapuava confirmaram que, na tarde de ontem (quarta-feira, 26), a Polícia Federal esteve no diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), que fica no Centro de Guarapuava, onde foi apreendido material irregular de campanha, referente às eleições que acontecem em outubro próximo.

Segundo a Justiça Eleitoral foram seis denúncias recebidas entre terça e quarta-feira (25 e 26 de setembro). Todas referentes a ‘santinhos’ de candidatos do PT onde ainda se lê “Lula Presidente”. Como é de conhecimento de todos (ou quase todos), a candidatura do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva foi rejeitada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 1º de setembro. O petista está preso desde 7 de abril após ter sido condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá. O PT teve até 11 de setembro para fazer a troca oficial dos candidatos, onde Fernando Haddad foi anunciado como o candidato oficial do partido.

Entretanto, os casos dos ‘santinhos’ que insistem em estampar a candidatura de Lula estão se espalhando Brasil afora. A justificativa usada é que os materiais foram confeccionados antes do dia 11 de setembro. O problema, porém, segundo as denúncias, é o que o material continua sendo divulgado e entregue em residências mesmo assim.

Uma das denúncias que ainda está viralizando nas redes sociais foi feita pela guarapuavana Polly Lima. Em um vídeo postado no Facebook na última terça (25) e que até a manhã desta quinta-feira (27) já havia sido compartilhado mais de 32 mil vezes, ela conta que uma mulher havia colocado o ‘santinho’ de um candidato a deputado estadual por Guarapuava no portão de sua casa na manhã de terça-feira.

A denúncia de Polly Lima está entre as seis recebidas pela Justiça Eleitoral. O processo está nas mãos da juíza eleitoral Patrícia Roque Carbonieri e por enquanto, é sigiloso.

O Extra tentou entrar em contato com o diretório do PT mas o número divulgado em uma rede social parece ser inexistente.