Filha do prefeito de Laranjeiras do Sul foi liberta do sequestro
Tamires chegou à Laranjeiras do Sul durante a madrugada de hoje (22), após um sequestro que durou mais de 130 horas. A informação da libertação foi dada por Berto Silva, pai da médica e prefeito de Laranjeiras do Sul, nas redes sociais. “Valeram as orações. A Tamires acaba de ser libertada pelos grupos DEIC e TIGRE. Nossa menina está voltando pra casa”, publicou.
De acordo com a Polícia Civil, Tamires estava bem e sem ferimentos. Este foi o sequestro mais longo da história do Paraná. Os sequestradores Wilson Roberto Kintof, Wile Huf e Sirlene dos Santos Moraes, que pediram um resgate no valor de R$ 2 milhões, foram presos durante a ação que resultou na libertação de Tamires.
Relembre o caso
A médica havia sido sequestrada no fim da manhã de sexta-feira (16), em Erechim (RS), onde mora, enquanto deixava a unidade de saúde na qual trabalha. Tamires foi levada no próprio carro, que foi localizado poucas horas mais tarde.
Ainda sem notícias da filha, Berto Silva, prefeito de Laranjeiras do Sul, divulgou uma nota na segunda-feira (19), agradecendo o apoio da população e pedindo para que não fossem espalhadas notícias falsas sobre o caso. “Aproveito para pedir encarecidamente a todos que não repassem informações inverídicas sobre o caso. O sensacionalismo e as notícias falsas só atrapalham neste momento. Nossa filha está desaparecida”, relata, em nota.
A Polícia acredita que após ser sequestrada em Erechim-RS, passou pelas cidades de Itá e Chapecó, em Santa Catarina, e finalmente chegou ao cativeiro em Cantagalo, uma casa em um bairro que não chamava a atenção.
O delegado destacou que o foco sempre foi salvar a vítima. Durante os cinco dias sequestro foram três contatos dos sequestrados por telefone. Tamires conseguiu falar com a família na segunda-feira, dizendo que estava bem e sendo bem tratada.
Além dos três sequestradores presos, a polícia investiga a possível participação de uma quarta pessoa. Ainda não se sabe a motivação do crime, porém está sendo apurada a possibilidade de envolvimento político, ainda que remota. “Foi um crime bem pensado, não foi um ato de amador”, avalia a Polícia Civil.
Com informações do Correio do Povo do Paraná