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Acusado de desvio de recursos da Igreja, o religioso foi condenado em 1ª Instância a 10 anos de prisão em regime fechado
A juíza Paola Gonçalves seguiu a manifestação jurídica do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e condenou o padre Sércio Catafesta e mais três réus por furto qualificado de desvio de dinheiro da Mitra Diocesasa em Guarapuava. O religioso foi condenado há 10 anos e dois meses de prisão em regime fechado.
Os demais envolvidos tiveram penas que a variam de dois anos e quatro meses a três anos e quatro meses em regime aberto. A condenação é em 1ª Instância, dando o direito ao Padre Sércio recorrer no Tribunal de Justiça do Paraná em liberdade. A magistrada também aplicou multas que totalizam R$ 66,2 mil. Nas denúncias fiéis disseram que Padre Sércio tinha uma vida regada de luxo e viagens ao exterior. Que teria levantado as suspeitas de desvios de verbas da igreja Católica de Guarapuava.
Entenda o caso
Padre Sércio e mais três pessoas haviam sido acusados por pessoas ligadas a igreja de estar praticando desvios de recursos com a utilização de notas frias, na realização de obras de ampliação na Casa de Líderes, no bairro Santana. Na Operação Sacrilégio, O MP-PR denunciou o padre, por apresentar notas frias e superfaturadas na prestação de contas. As notas seriam de R$ 46,9 mil de serviços elétricos e hidráulicos, mais R$ 16,2 mil da contratação de um mestre de obra. O departamento de jornalismo tentou contato com a Mitra para falar sobre o assunto, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.