BETO RICHA É PRESO JUNTO COM A ESPOSA FERNANDA

Beto e Fernanda: presos (Foto: Nani Gois/Alep)

Por Jonas Laskouski (matéria atualizada às 9h05 para a inclusão de informações)

A terça-feira (11) começa com informações da prisão do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) que foi preso nesta manhã, em Curitiba. Ele é candidato ao Senado e aparece em segundo nas pesquisas para o Senado.

A esposa de Beto Richa, Fernanda Richa, e Deonlison Roldo, que é ex-chefe de gabinete do ex-governador, também foram presos.

As três prisões são temporárias, com validade de cinco dias.

Beto e Fernanda foram presos no prédio onde moram em Curitiba (Foto: Tarcisio Silveira/RPC)

Os mandados de prisão contra Beto Richa e Fernanda Richa foram cumpridos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).  Segundo a Gazeta do Povo, a prisão estaria relacionada a supostas fraudes no programa Patrulha Rural, mas ainda não há mais detalhes.

Na foto de Aniele Nascimento (Gazeta do Povo), os policiais na chegada do Gaeco, em Curitiba, com provas coletadas

 

Simultaneamente, a residência do ex-governador foi alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal (PF), na deflagração da 53ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Piloto. Este era o codinome atribuído a Richa na planilha de propinas supostamente feitas pelo Setor de Operações Estruturadas da empreiteira Odebrecht.

 

LAVA JATO INVESTIGA CORRUPÇÃO NO GOVERNO DO ESTADO

Nesta terça-feira (11), também foi deflagrada a 53.ª fase da Lava Jato, que investiga corrupção no governo do Paraná.

Deonilson Roldo, chefe de Gabinete e braço direito de Richa, um de seus subordinados no governo e Jorge Atherino empresário, foram alvo de mandados de prisão da Lava Jato e serão levados para a Superintendência da PF na capital do Paraná.

Nesta fase da Lava Jato a Polícia Federal cumpre, nesta terça-feira, 36 ordens judiciais em Salvador, São Paulo, Lupianópolis (PR), Colombo (PR) e Curitiba.

O objetivo da investigação é a apuração de suposto pagamento milionário de vantagem indevida no ano de 2014, pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, em favor de agentes públicos e privados no Paraná, em contrapartida ao possível direcionamento do processo licitatório para investimento na duplicação, manutenção e operação da rodovia estadual PR-323 na modalidade parceria público-privada.

O nome da operação foi dado em referência ao apelido de Richa na planilha da empreiteira.

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