Universitárias publicam artigo ‘Preconceito com a mulher na Engenharia’

As estudantes de Engenharia Civil, do Campo Real, Jaqueline de Souza e Raiany Ribeiro Teixeira tiveram o artigo “Preconceito com a mulher na Engenharia Civil” publicado no livro “Força, Crescimento e Qualidade da Engenharia Civil no Brasil”. 

Segundo Raiany, a pesquisa foi realizada pela importância do tema, além da necessidade de debater o assunto dentro dos meios acadêmicos. “Queríamos saber se elas já haviam passado por situações de preconceito, como lidaram e como isso influenciou e influencia a inserção delas no mercado de trabalho, além de aumentar o debate sobre o assunto”, explica.

“Ter uma pesquisa publicada em nível nacional enriquecerá muito nosso currículo. Além disso, como uma futura profissional quero dominar as bases científicas na área de atuação, sempre avançando e construindo novas práticas e conhecimentos”, disse Jaqueline.

A pesquisa foi orientada pelos professores Bárbara Pegher Dala Costa e Sandro Roberto Mazurechen. “A elaboração desse artigo fez com que nós, mulheres, na engenharia pudéssemos perceber que, embora haja dificuldades de nos colocarmos no mercado e da existência de preconceito, somos em um número significativo e estamos buscando cada vez mais nosso espaço na área da Engenharia Civil”, comentou Bárbara, que é coordenadora do curso de Engenharia Civil.

A obra em que o artigo foi publicado é organizada pela engenheira civil Franciele Braga Machado Tullio e reune pesquisas sobre temas gerais da Engenharia Civil no Brasil. Para conferir a publicação clique AQUI.

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Tênis falsificados apreendidos são testados por grupo de pesquisa da Unicentro

Objetivo é testar calçados para obter informações sobre a qualidade dos materiais utilizados e os riscos à saúde dos consumidores

Acadêmicos do grupo de pesquisa Biomed Forense realizaram testes no Laboratório de Biomecânica, do Departamento de Educação Física de Guarapuava, em produtos falsificados apreendidos. A proposta integra o Napi – Segurança Pública e Ciências Forenses e também um estudo do Mestrado em Ciências Farmacêuticas da Unicentro.

O grupo propõe testar calçados de diversas marcas por meio de análises químicas, fisiomecânicas e estruturais, para obter informações sobre a qualidade dos materiais utilizados e os riscos à saúde dos consumidores. Os dados coletados são o início de um grande estudo que será realizado dentro do projeto piloto da mestranda Camila Bueno.

“As coletas de dados realizadas no sábado dão início a um projeto abrangente, que visa fortalecer a segurança pública em nossa comunidade. Foram realizados testes para comparar o desempenho fisiológico e as alterações mecânicas ao usar tênis falsificados e originais”, afirmou.

Através de novas metodologias e estudos científicos, o Biomed Forense e a Unicentro buscam conscientizar sobre os malefícios que produtos falsificados causam à saúde da população, como relatou o professor Ricardo Malfatti, do Departamento de Educação Física. “Descobrimos preliminarmente, que vale mais a pena fazer exercícios descalço, do que usando um calçado falsificado”.

Vinculado à estratégia governamental Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) – Segurança Pública e Ciências Forenses, o projeto auxilia o Grupo de Proteção à Marca – BPG, organização fundada por marcas reconhecidas, a combater o mercado ilegal no Brasil.