Trânsito na BR-277 em Guarapuava terá alterações a partir desta sexta

Trânsito na BR-277 em Guarapuava terá alterações a partir desta sexta

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) informa que a partir desta sexta-feira (11) o tráfego de veículos na BR-277 em Guarapuava, do km 347,5 ao km 348,5, será desviado da pista central para as novas vias marginais esquerda e direita. A alteração é necessária para executar a nova trincheira de acesso ao aeroporto municipal e avançar na obra de duplicação do trecho.

Já foi executada a sinalização provisória orientando os condutores quanto à medida, e as vias marginais contam com sinalização horizontal e vertical bem como iluminação pública, garantindo a segurança dos usuários em qualquer horário do dia.

“A obra está evoluindo bem, devendo ser concluída no segundo semestre. Vamos trazer mais segurança e conforto à população de Guarapuava com os novos viadutos, trincheiras e passarelas ligando os bairros, e para os condutores locais e de longa distância com a nova pista duplicada e marginais”, explicou o engenheiro do DER/PR, Vanderlei Zanella, fiscal da obra.

Obra – A obra de duplicação da BR-277 em Guarapuava prevê serviços em ambos sentidos da rodovia, do quilômetro 345,2 ao quilômetro 349,1, resultando em duas pistas de rolamento com 7,20 metros de largura em cada sentido (duas faixas de tráfego com 3,60 metros), com faixas de segurança de 60 centímetros ao centro, onde serão implantadas barreiras de concreto New Jersey, e acostamentos externos de 2,50 metros.

A via central terá velocidade máxima de 80 km/h. Serão implantadas também uma via marginal direita e uma marginal esquerda, com velocidade máxima de 40 km/h.

Além da nova trincheira na Avenida Professor Pedro Carli, a obra contempla uma trincheira entre a Rua João Fortkamp e a Rua Campo Grande; a duplicação do viaduto no entroncamento com a PRC-466 e, ainda, a adequação de suas alças de acesso; três pontes no km 345,5; uma trincheira para acesso ao aeroporto municipal; uma passarela no km 349,3 e outra no km 345; e a implantação de iluminação pública em uma extensão de 12,2 quilômetros.

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Matriz elétrica brasileira registra maior expansão da história em 2024

Levantamento da Aneel aponta que eólicas e solares reúnem 91,13% do total de 10,9 GW de potência instalada no ano

O Brasil encerrou 2024 com um acréscimo de 10.853,35 megawatts (MW) na matriz de geração de energia elétrica. É a maior expansão registrada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) desde o início da medição, em 1997. O crescimento verificado ultrapassou em 747,35 MW a meta definida pela Agência para 2024, que era de 10.106 MW.

O ano de 2024 também quebrou recorde quanto ao número de usinas instaladas: foram 301 novas plantas em 16 estados brasileiros. Desse total, 91,13% da potência instalada é proveniente das fontes solar fotovoltaica (51,87%) e eólica (39,26%), ambas renováveis. As novas usinas implantadas no ano dividem-se em 147 solares fotovoltaicas (5.629,69 MW), 121 eólicas (4.260,57 MW), 22 termelétricas (906,70 MW), nove pequenas centrais hidrelétricas (51,80 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,60 MW).

Entre os estados com maior potência instalada em 2024, os destaques, em ordem decrescente, foram Minas Gerais (3.173,85 MW), Bahia (2.408,67 MW) e Rio Grande do Norte (1.816,38 MW). Piauí (1.168,03 MW) e Pernambuco (654,51 MW) completam a lista das cinco unidades federativas com maior expansão da matriz elétrica no ano passado.

Aneel

Último Mês — Apenas em dezembro, o avanço na matriz elétrica nacional foi de 502,59 MW, distribuídos por 16 novas usinas: nove centrais solares fotovoltaicas (244,99 MW), cinco usinas eólicas (225,60 MW), uma termelétrica (30 MW) e uma pequena central hidrelétrica (2 MW). Minas Gerais obteve a maior expansão no mês, com oito novas usinas em operação e uma ampliação na oferta de 237,22 MW. A Bahia ficou em segundo lugar, com duas usinas e 99 MW adicionados à matriz elétrica.

Capacidade Total — Em 7 de janeiro, o Brasil somou 208.930,5 MW de potência fiscalizada de energia elétrica, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel (Siga), atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, 84,95% das usinas são consideradas renováveis.

Mais Dados — Para conferir mais detalhes sobre o crescimento da oferta centralizada de energia elétrica no país, acesse o painel Ralie, que reúne informações sobre a expansão da matriz elétrica. Com formato intuitivo, a ferramenta amplia o acesso aos dados de fiscalização de novas usinas em implantação e facilita o acompanhamento da expansão da oferta de geração de acordo com o ano, região, tipo de fonte de energia, entre outros filtros. Os objetivos são aprimorar a interatividade e fornecer mais informações sobre obras de geração.

Fonte: Secom/PR