Sinal Vermelho: campanha auxilia mulheres em situação de violência

A Campanha Sinal Vermelho quer ampliar o atendimento dos casos de violência contra a mulher e facilitar a comunicação dos crimes. Qualquer mulher que sofreu violência pode pedir ajuda simplesmente desenhando a letra

Um  “X” na palma da mão. O sinal pode ser feito com batom vermelho ou com outro material de cor diferente, na mão ou em um pedaço de papel.

Ao identificar a situação, a o funcionário do estabelecimento comercial ou a pessoa mais próxima deve acionar a Polícia Militar pelo número 190. “Muitas mulheres têm medo ou vergonha de pedir ajuda.

Esse sinal diz de forma clara que está ocorrendo um caso de violência. É um meio importante para agilizar o atendimento. Em muitas situações essa agilidade pode fazer a diferença entre a vida e a morte”, explica a secretária de Políticas Públicas das Mulheres, Priscila Schran.

Para difundir a campanha, a Procuradoria da Mulher, juntamente a Deputada Cristina Silvestri e a vereadora Bruna Spitzner, visitaram o comércio, conversaram com moradores e fixaram cartazes educativos sobre o sinal e as formas de proceder.

Atendimento – Segundo o Major Cristiano Cubas, comandante do 16º Batalhão da Polícia Militar, a PM está preparada para direcionar viaturas, assim que for comunicada pelos estabelecimentos.

Para reforçar o atendimento, a Patrulha Maria da Penha ganhará um posto especial na Casa da Mulher Brasileira, a ser construída na praça do Ginásio Santa Terezinha.

Lei Estadual – No Paraná, a campanha deu origem a Lei Estadual 20.595/2021, de autoria da Deputada Estadual Cristina Silvestri. Inicialmente a ideia era fazer com que profissionais e atendentes de farmácias auxiliassem as vítimas, mas com a criação da lei, o sinal passou a ser, de modo simples e direto, uma forma de identificação para vítimas de violência pelo cidadão comum.

“Nosso objetivo com esta lei é, além de oferecer um pedido de ajuda silencioso, criar uma grande rede de proteção às mulheres em todo o Estado. Onde elas se sintam acolhidas e seguras para pedirem ajuda para qualquer pessoa, em qualquer lugar.

E também que estes locais tenham o mínimo de conhecimento para realizar o primeiro encaminhamento para ajudá-las, acionando a polícia”, destacou a deputada Cristina Silvestri.

Outros Canais – Em Guarapuava, as mulheres vítimas de violência contam com o auxílio do CRAM (Centro de Referência e Atendimento à Mulher em situação de violência), que atende pelo telefone (42) 98405-6206.

A secretaria de Políticas para Mulheres também realiza um trabalho amplo de assistência e fortalecimento psicológico com cursos, oficinas e atendimento individual.

O Boletim de Ocorrência Online é outro recurso oferecido pela Delegacia da Mulher no município como meio de combater a violência e punir os agressores.

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