‘Quebrando o Silêncio’: blitz alerta contra a violência
Na manhã desta terça-feira (23), os alunos do Colégio Adventista realizaram uma blitz em frente à sede secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres. Os panfletos distribuídos aos motoristas, além de apresentarem os canais de denúncia para vítimas de violência, alertam sobre a corresponsabilidade da sociedade no bem-estar de grupos vulneráveis.
A secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Priscila Schran, ressaltou que esse trabalho é primordial e estratégico. “Já na juventude, a gente precisa ter a compreensão de que nós estamos construindo relacionamentos saudáveis. Que mesmo no namoro não pode haver um relacionamento abusivo, que eles e elas, adolescentes, podem ter seus sonhos realizados, sem correr o risco de ter alguém que fique cerceando as suas vontades. E é um compromisso também, deles próprios, para construir uma cidade com equidade”, afirmou,
A secretaria de Políticas Públicas para Mulheres atua para integração das ações com diferentes esferas da sociedade. Durante essa semana, a equipe participa da campanha “Quebrando o Silêncio”, realizada há quase 20 anos pelo colégio.
Em 2021, a ação visa abordar a proteção da família, com foco no combate à violência contra mulheres, crianças e idosos, agravada no cenário pandêmico. “Nós entendemos que tudo é educação, tudo é prevenção. E é muito importante movimentarmos a comunidade e também os alunos. Nós queremos alertar a toda sociedade que precisamos quebrar o silêncio”, destacou o diretor do colégio, Cristiano Rank.
As atividades de conscientização também ocorrem no ambiente escolar. Hoje, será feita uma live direcionada aos pais e mães de alunos do colégio. Já na quinta-feira (26), a equipe do Centro de Referência e Atendimento à Mulher em situação de violência (CRAM), terá uma conversa com os estudantes.
A vereadora Bruna Spitzner, que também estava presente na blitz, lembrou a importância da presença da sociedade e da juventude em ações como essa. “Desde a educação de base, é primordial que eles estejam incluídos, para entenderem sobre o respeito à vida da mulher, da criança, do idoso. E também para instigar essas meninas a soltarem a sua voz e buscarem seu espaço na sociedade”, destacou.