Profissionais da Saúde são capacitados sobre notificação compulsória
Nesta segunda-feira (13), ocorreu na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a capacitação sobre notificação compulsória para os multiprofissionais da rede municipal de saúde. O encontro é uma parceria da SMS, por meio da Divisão de Promoção em Saúde e a Vigilância Epidemiológica, com o apoio da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres e do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM).
“Essa é uma oportunidade de troca de experiência e orientação para os profissionais da rede municipal. Entendemos que esse tipo de capacitação agrega ao profissional e leva um atendimento de qualidade para a população guarapuavana. Esse é um atendimento mais específico que deve garantir segurança ao usuário”, destacou a secretária de Saúde, Chayanne Andrade Ceroni.
Durante a reunião com os psicólogos das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) foram abordados temas como a importância de diferenciar o que é denúncia e o que é notificação.
“É importante que todos os profissionais tenham consciência do fluxo de atendimento e também que a rede existente no município esteja articulada para que essas mulheres e as pessoas vítimas de violência conseguirem acessar os serviços disponíveis no município”, ressaltou a diretora do CRAM, Thalyta Forquim Buco.
Foram realizadas na ocasião, a orientação sobre a utilização do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), a diferenciação dos diversos tipos de violências e a importância da notificação dos casos de violências para a geração de índices e números concretos no município. Além disso, houve a apresentação do Fluxo de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual. Nos próximos dias fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos e assistentes sociais serão capacitados.
“Essa capacitação vai ser realizada com todos os profissionais da rede municipal que atendem vítimas de violência, tanto a saúde, educação, políticas públicas para as mulheres, assistência social e também a polícia. A adesão a essa orientação está sendo muito boa, todos os profissionais querem discutir e saber mais sobre o assunto”, finalizou a enfermeira da Vigilância Epidemiológica da SMS, Jaqueline Wesan.