Procon e CREF fazem vistoria em academias de Guarapuava

Nos dias 21 e 22 de setembro, o Procon, juntamente com o Conselho Regional de Educação Física (CREF), fiscalizou 12 academias em Guarapuava.

Foram analisadas as condições de 52 profissionais de Educação Física e notificadas duas academias por irregularidades. O relatório do trabalho foi apresentado na última segunda-feira, dia 25 de setembro.

Segundo a diretora da Superintendência do Procon no Município, Luana Esteche, durante as vistorias, foram verificadas as condições dos aparelhos nos estabelecimentos, bem como a situação dos documentos dos espaços, além das matrículas e contratos dos alunos.

“Durante a vistoria, foram analisadas diversas situações das academias de Guarapuava, como as condições dos aparelhos e documentações para funcionamento. Duas delas foram notificadas.

Uma estava com um estagiário sem contrato ativo e a outra, não contava com um profissional responsável pelo estabelecimento, sendo que a aula, naquele instante, era ministrada por um acadêmico de educação física”, detalhou Luana.

Conforme o órgão de defesa do consumidor, antes de efetivar a matrícula em uma academia, é fundamental que o aluno verifique as reais condições do estabelecimento para que não tenha problemas futuros.

“É fundamental que, antes de se matricular em uma academia, a pessoa verifique se aquele estabelecimento possui profissional de educação física credenciado, devidamente habilitado durante o período que a academia está aberta.

Acidentes que repercutiram nacionalmente, chamaram a atenção para este problema. Em um caso específico, a pessoa chegou a quebrar a coluna. O aluno ficou paraplégico. Por isso, a segurança é fundamental”, concluiu Luana.

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Guarapuava já registrou 57 casos de violência contra a mulher em 2025

Cidade teve 223 casos registrados ano passado

Segundo o Painel de Dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, a cidade de Guarapuava já registrou em 2025 o total de 57 casos de violações (Qualquer fato que atente ou viole os direitos humanos de uma vítima. Ex. Maus tratos, exploração sexual, tráfico de pessoas) contra a mulher.

Desse total, apenas 8 denúncias foram efetivadas (Quantidade de registros que demonstra a quantidade de vezes em que os usuários buscaram a ONDH para registrarem uma denúncia). Em 2024, a cidade teve 223 casos registrados, sendo 20.592 em todo o Paraná. No estado, já são 2.553 casos registrados nesses três primeiros meses do ano.

Para a coordenadora do curso de Direito da Universidade Unopar Anhanguera, Juliana Aprygio Bertoncelo, a divulgação desses dados impulsiona a conscientização sobre o tema e o ato de denunciar e trazer discussões sobre esse assunto contribui para que medidas efetivas sejam feitas a fim de diminuir o problema.

“A relevância social dessa abordagem é muito alta, pois se trata de um tipo de crime que deve ser denunciado e combatido. Trazer essa temática para o debate social conscientiza não apenas na identificação de condutas reprováveis, mas informa sobre onde e quando se deve denunciar. Além disso, é uma forma de as mulheres se sentirem acolhidas e apoiadas umas às outras”, avaliou a docente e advogada.

Por fim, Juliana dá dicas sobre como as mulheres podem pedir ajuda. Confira também os canais de denúncia:

  • Realizar a chamada ao 190 polícia e conversar como se estivesse realizando pedido de delivery, é uma forma muito útil de pedido de socorro, ao perigo eminente sofrido pela mulher;
  • Além disso, qualquer cidadão pode fazer denúncias através da Central de Atendimento à Mulher, pelo número telefônico 180. As delegacias especializadas não são direcionadas a tratar apenas destes tipos penais, permitindo um socorro de forma mais ampla;
  • As Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) realizam ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal. Nas unidades, é possível solicitar medidas de proteção de urgência nos casos de violência doméstica contra mulheres.