Prefeitura entrega 40 carrinhos de varrição para Surg
“Esses servidores são nosso orgulho, são o orgulho dos guarapuavanos. O trabalho que eles desempenham é de extrema importância para que a nossa vida possa fluir, para que nossa rotina do dia a dia possa acontecer”, destacou o prefeito.
“Estou aqui para dizer que esses carrinhos são para auxiliar e ajudar no trabalho que os varredores de rua fazem todo dia. Mas, principalmente, estou aqui para agradecer. Agradeço a cada um desses trabalhadores o magnífico trabalho que desempenham para manter nossa cidade limpa”, acrescentou.
Para Dejanira Rocha Pereira, que está completando 27 anos de trabalho na SURG, os carrinhos irão melhorar a rotina. Contudo, ela também lembra que é importante que cada um faça sua parte.
“Os carrinhos novos vão melhorar nosso trabalho cada vez mais. Estou aqui há bastante tempo e há muito trabalho. Mas é gratificante, pois tudo que eu construí na minha vida foi pela SURG. Eu gostaria que as pessoas cuidassem mais, porque se todo mundo fizer sua parte, a cidade ficará muito melhor”, comentou Dejanira.
Conforme Nara Aparecida Cordeiro, de 54 anos, e que trabalha há dois anos como servidora, a SURG a acolheu. Ela conta que nunca se imaginou passando em um concurso e conseguindo um bom emprego, devido à sua idade. Entretanto, nesses dois anos, a experiência tem sido ótima, conforme pontua, pois as tarefas que desempenha, são de grande relevância para a sociedade.
“A importância do trabalho que a gente exerce é que a cidade tem que estar limpa. Se ficarmos um dia sem trabalhar, as ruas viram um caos. Se eu pudesse falar com cada pessoa, pediria um pouquinho mais de consideração. Porque não é fácil o que a gente faz e tem pessoas que não têm o respeito devido. É muito lixo jogado no chão. É bem complicado. Eu queria que as pessoas tivessem mais consideração pelo próximo, porque o próximo somos nós”, evidenciou Nara.
Já para Rita Aparecida Valentim, que está completando um ano de trabalho, a SURG tem possibilitado a realização de metas. Com 23 anos, Rita iniciou a faculdade de Direito e pretende se estabelecer na Companhia para seguir com seus sonhos. Apesar de não ser um trabalho fácil e ter muito preconceito, ela conta que é satisfatório colaborar para uma cidade melhor.
“É um serviço que muitas pessoas pensam que é ruim, só que eles não olham pelo lado positivo. Estamos contribuindo para com a natureza e eu tive as portas do estudo abertas para mim.Nós também sentimos o preconceito.
Assim como há também, muitas pessoas maravilhosas, que nos dão bom dia e nos tratam bem, há aqueles que nos olham de cima a baixo, e que veem preconceito até mesmo no uniforme. Mas o melhor a fazer é levantar a cabeça e seguir. Muitos já me disseram: ‘nossa, mas você vai varrer a rua?’, quando na verdade, eu não varro rua, eu cuido da cidade. Esse é o meu trabalho e tenho orgulho dele”, finalizou Rita.