Paraná recebe mais 209.170 vacinas contra a Covid-19 nesta segunda

O Paraná receberá nesta segunda-feira (9) mais 209.170 vacinas contra a Covid-19. São 141.570 da Comirnaty (Pfizer/BioNTech) e 67.600 da CoronaVac (Sinovac/Butantan). As novas doses darão continuidade à campanha de imunização do Estado, perto de completar sete meses.

O transporte será aéreo, operacionalizado no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O primero voo (AD 4830) chega ao Estado às 13h35 com as doses da CoronaVac. O segundo, com as Comirnaty, às 19h10 (LA-4721).

Após chegarem, as vacinas serão encaminhadas ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). Elas serão distribuídas aos municípios logo em seguida.

As doses da CoronaVac são divididas em D1 e D2. Segundo o Informe Técnico, são 60.840 (30.420 D1 e 30.420 D2) para imunização e 6.760 da reserva técnica. Os imunizantes da Pfizer são todos para a primeira aplicação (127.413 D1 e 14.157 da reserva técnica).

Na semana passada, entre quinta e sábado, a Secretaria de Estado da Saúde enviou mais de meio milhão de vacinas (558.900 doses) contra a doença para as Regionais de Saúde. Na quinta-feira (5) foram 158.670 doses D1 para aplicação na população geral acima de 18 anos. No final de semana, 400.230 doses, entre D1 e D2

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Guarapuava já registrou 57 casos de violência contra a mulher em 2025

Cidade teve 223 casos registrados ano passado

Segundo o Painel de Dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, a cidade de Guarapuava já registrou em 2025 o total de 57 casos de violações (Qualquer fato que atente ou viole os direitos humanos de uma vítima. Ex. Maus tratos, exploração sexual, tráfico de pessoas) contra a mulher.

Desse total, apenas 8 denúncias foram efetivadas (Quantidade de registros que demonstra a quantidade de vezes em que os usuários buscaram a ONDH para registrarem uma denúncia). Em 2024, a cidade teve 223 casos registrados, sendo 20.592 em todo o Paraná. No estado, já são 2.553 casos registrados nesses três primeiros meses do ano.

Para a coordenadora do curso de Direito da Universidade Unopar Anhanguera, Juliana Aprygio Bertoncelo, a divulgação desses dados impulsiona a conscientização sobre o tema e o ato de denunciar e trazer discussões sobre esse assunto contribui para que medidas efetivas sejam feitas a fim de diminuir o problema.

“A relevância social dessa abordagem é muito alta, pois se trata de um tipo de crime que deve ser denunciado e combatido. Trazer essa temática para o debate social conscientiza não apenas na identificação de condutas reprováveis, mas informa sobre onde e quando se deve denunciar. Além disso, é uma forma de as mulheres se sentirem acolhidas e apoiadas umas às outras”, avaliou a docente e advogada.

Por fim, Juliana dá dicas sobre como as mulheres podem pedir ajuda. Confira também os canais de denúncia:

  • Realizar a chamada ao 190 polícia e conversar como se estivesse realizando pedido de delivery, é uma forma muito útil de pedido de socorro, ao perigo eminente sofrido pela mulher;
  • Além disso, qualquer cidadão pode fazer denúncias através da Central de Atendimento à Mulher, pelo número telefônico 180. As delegacias especializadas não são direcionadas a tratar apenas destes tipos penais, permitindo um socorro de forma mais ampla;
  • As Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) realizam ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal. Nas unidades, é possível solicitar medidas de proteção de urgência nos casos de violência doméstica contra mulheres.