Paraná passa a integrar Aliança Global para Cuidados da ONU

O Governo do Paraná ingressou na Aliança Global pelos Cuidados, iniciativa liderada pela ONU Mulheres – órgão da Organização das Nações Unidas para promover a igualdade de gênero. A aliança reúne governos nacionais, subnacionais, organizações da sociedade civil e instituições acadêmicas com o objetivo de promover o tema do cuidado como uma pauta global, impulsionando a criação de políticas públicas que reconheçam sua importância.

Cuidado é o conjunto de ações interdisciplinares voltadas para o bem-estar, saúde, segurança, autonomia e independência de pessoas em situação de dependência, considerando suas necessidades pessoais, familiares, sociais e dignidade. O conceito de cuidado abarca desde o trabalho remunerado, como os profissionais de enfermagem ou da educação infantil, até atividades não remuneradas, como familiares que cuidam de idosos ou de crianças nas suas próprias residências.

“Essa iniciativa faz parte de um programa e de um compromisso do governador Ratinho Júnior, que, ao criar a Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, reconhece a necessidade de trabalharmos tanto para apoiar quem precisa de cuidado quanto para valorizar, especialmente, as mulheres, que hoje representam a maior parte das pessoas responsáveis por essas atividades”, afirma a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.

Ela destacou que o reconhecimento do Paraná na Aliança Global pelos Cuidados reflete o compromisso do Estado em enfrentar essas desigualdades. “A rede de cuidado existe para oferecer apoio a quem necessita, mas também para valorizar aqueles que cuidam. É nesse sentido que devemos direcionar nossos esforços”, completa.

 Aliança – O Brasil assinou a adesão à Aliança Global de Cuidados em fevereiro deste ano, pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, e anunciado pela secretária nacional de Cuidados e Família do MDS, Laís Abramo.

Com a entrada, a Aliança passou a contar com 18 países e mais de 160 instituições. O espaço de intercâmbio de experiências entre governos, organismos internacionais, sociedade civil, setor privado e outras organizações filantrópicas serve para que sejam criadas iniciativas para reduzir as desigualdades, garantir o reconhecimento, a redução e redistribuição do trabalho de cuidado, além de prezar pela representação e melhor remuneração aos profissionais que atuam no cuidado das pessoas.

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