O Paraná encerrou o mês de janeiro deste ano com a contratação de 61.826 mulheres no mercado formal de trabalho, aumento de 35,55% em relação ao mês de dezembro de 2022, quando foram registradas 45.609 contratações.
Foram, ao todo, 145.339 admissões em janeiro (homens e mulheres), o que gerou um saldo de 6.369 empregos naquele mês no Paraná. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.
Com este desempenho, o Paraná mantém a liderança no ranking de contratação de mulheres entre os estados do Sul, em termos absolutos, com 5,72% mais admissões do que Santa Catarina, que fechou o mês de janeiro com 58.481 mulheres incluídas no mercado de trabalho, e 22,8% mais que o Rio Grande do Sul, com 50.349 contratações no mesmo período.
Em âmbito nacional, o Paraná ocupou o 3º lugar, ficando atrás somente do estado de São Paulo, com 248.917 mulheres admitidas em janeiro deste ano, e Minas Gerais, com 78.221 empregos ocupados por elas. Neste indicador o Estado subiu uma posição, pois em dezembro de 2022, com as 45.609 contratações, ocupava a quarta posição, atrás de Rio de Janeiro (47.073), Minas Gerais (63.425) e São Paulo (205.440).
Para o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, o avanço da quarta para a terceira colocação no ranking nacional de admissões de mulheres é fruto das políticas de valorização do emprego e renda implementadas pelo Governo do Estado.
“Alcançamos uma excelente posição em termos de empregos de mulheres, pois ficamos atrás apenas dos dois estados mais populosos do País. Na região Sul, seguimos na liderança, o que também é fruto das políticas instituídas pelo Estado”, afirmou o secretário.
Ele também defendeu os novos programas em andamento. Entre as iniciativas estão o projeto Qualifica Paraná 2023, que abre neste ano 506 vagas em 13 municípios, e o Carretas do Conhecimento, que contará com investimento de R$ 2,2 milhões neste ano.
“Com o trabalho que vem sendo feito pelo Governo do Estado para estimular a contratação, certamente teremos mais mulheres incluídas em novas vagas de trabalho, pois temos no Estado a oferta de qualificação profissional gratuita em vários municípios”, disse Mauro Moraes. “Com mão de obra qualificada, aumentam também as oportunidades de trabalho para as mulheres”.
O desempenho do Paraná na colocação de mulheres no mercado formal também foi um destaque em 2022, quando o Estado se posicionou em primeiro entre os estados do Sul, de janeiro a dezembro.
Segundo dados do Caged, o Paraná fechou o período com saldo positivo (resultado entre contratações e demissões) de 67.185 postos de trabalho formais para elas. Isso representou 56,86% de todas as 118.149 colocações com carteira assinada registradas no ano passado. No mesmo período, o Rio Grande do Sul abriu 51.248 novas vagas para mulheres e Santa Catarina, 44.534.