Paraná é um dos primeiros no ranking da imunização contra Covid

Quase dez meses após o início da campanha de vacinação contra a Covid-19, o Paraná é um dos estados com maior percentual de população imunizada com segunda dose ou dose única. De acordo com o consórcio dos veículos de imprensa, 69,69% da população está completamente protegida contra as formas mais graves da doença. Na sequência, à sua frente, estão São Paulo (67,71%), Mato Grosso do Sul (64,37%), Rio Grande do Sul (60,86%) e Santa Catarina (58,67%).

Na análise da população parcialmente imunizada com apenas a primeira dose o Paraná aparece em quarto com 74,72%, pouco atrás de São Paulo (80,54%), Santa Catarina (76,11%) e Rio Grande do Sul (75,40%).

No país, segundo a análise do consórcio, 54,98% da população recebeu as duas doses ou a dose única (ou seja, o Paraná está com quase 15 pontos percentuais acima da média nacional) e 72,55% receberam a primeira dose. Foram aplicadas mais de 272 milhões de vacinas da CoronaVac/Butantan, AstraZeneca/Fiocruz, Pfizer/BioNtech e Janssen.

“O Paraná sempre foi referência em vacinação porque há uma rede muito organizada e os municípios têm estratégias muito amplas. Com a Covid-19 não é diferente. As equipes trabalharam de domingo a domingo e o resultado é visível: queda nos índices da pandemia e avanço na marcha da vacina”, disse o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.

A análise é baseada na estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta que o Paraná possui 11.597.584 habitantes.

População Adulta – De acordo com o vacinômetro nacional, o Paraná já aplicou mais de 15,8 milhões de imunizantes, sendo 8.587.800 primeiras doses (D1) e 6.843.991 segundas doses (D2) ou doses únicas (DU), além de 39.733 doses adicionais (DA) e 397.279 doses reforço (DR).

Estes dados representam mais de 100% da população adulta (estimada pelo Ministério da Saúde em 8.720.953 pessoas) vacinada com a D1 ou DU, e 78,4% com a D2 ou DU. Isso significa que o Paraná ultrapassou a meta ideal e, dentro do ajuste populacional, deve ter alcançado quase todos acima de 18 anos com ao menos uma dose.

Até agora, 461.847 doses foram aplicadas em adolescentes de 12 a 17 anos, com ou sem comorbidades, atingindo quase 50% desta população, estimada em 936.296 pessoas.

Resultados – Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde nesta segunda-feira (1º) apontou que o Estado vem registrando queda no número de casos e óbitos por Covid-19. Somente em outubro, os casos foram 61% mais baixos quando comparados a setembro. Já com relação ao número de mortes, os números de outubro foram os menores em 16 meses.

Deixe um comentário

Já conferiu a sua conta de luz? Saiba o que está pagando na fatura todos os meses

Em Guarapuava, outono tem sido marcado com temperaturas típicas de inverno; clima também pode causar impacto na sua conta de energia

O outono chegou e em Guarapuava a nova estação tem sido marcada por dias com temperaturas típicas de inverno. E você sabia que esse clima também pode causar impacto na sua conta de energia? Principalmente porque nos horários mais friozinhos, o chuveiro elétrico e até o aquecedor acabam assumindo o posto de “vilões do consumo de energia”.

“Por isso, é importante adotar práticas de uso eficiente da energia elétrica. Alguns hábitos, quando replicados por toda a família, contribuem para a economia de energia em qualquer época do ano”, reforça o gerente de Serviços Comerciais da Energisa Sul-Sudeste, Helber Corsaletti.

A orientação do gerente da Energisa tem ainda mais importância quando se compreende o que vem cobrado na fatura de energia. “A conta de energia não é apenas o cálculo do consumo. Ela é a soma de vários fatores que incluem impostos e encargos, custos do processo de produção da energia elétrica e, dependendo do período, acréscimo da bandeira tarifária vigente”, explica, acrescentando que quanto maior o consumo, maior a incidência de impostos sobre o valor da fatura.

O que pago? Para quem pago? 

De imediato, é importante destacar que o valor da tarifa de energia é definido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), responsável pelas regras e fiscalização do setor elétrico no Brasil. É ela que também determina os processos de reajuste ou revisão tarifária de cada concessionária.

“Quando a conta chega ao consumidor em uma fatura única, já estão embutidos outros valores que compõem a tarifa. Esses valores são arrecadados pela distribuidora, por meio da conta de energia, e repassados diretamente às empresas responsáveis por cada uma dessas fases do processo produtivo da energia”, esclarece.

Na conta de energia estão cobrados os valores referentes ao consumo do imóvel em kWh no mês; custos da geração, transmissão e distribuição da energia que chega ao consumidor final (residências, estabelecimentos comerciais e industriais); encargos setoriais, impostos diretos, acréscimos da bandeira tarifária vigente e outros serviços.

De forma prática, na área de concessão da Energisa Sul-Sudeste, que compreende 82 municípios no interior de São Paulo, sul de Minas Gerais e Guarapuava (PR), 19,2% do valor da conta é repassado para a distribuidora. Ou seja, de cada R$ 100 pagos na conta de luz, R$ 19,20 ficam com a Energisa.

Com esse valor a empresa distribui energia a todos os clientes, paga fornecedores e prestadores de serviço, renova e faz a manutenção da frota, mantém e amplia a rede e os sistemas elétricos, garantindo o atendimento 24 horas e 7 dias por semana, além de investir na modernização e melhoria crescente da qualidade dos serviços prestados.

Outros 29% vão para a empresa responsável pela geração de energia, enquanto 14,1%