A Unicentro abriu suas portas para a realização do 1º Encontro Municipal de Operadoras e Operadores Ecológicos de Guarapuava. O evento é uma proposta da Cátedra de Empoderamento e Empreendedorismo Feminino da universidade, em parceria com as secretarias municipais de Meio Ambiente e de Assistência e Desenvolvimento Social.
Para receber os visitantes foram preparadas diversas atividades. “Atividades culturais com música. Vamos ter atividades para as crianças. A Coorae, a Coordenadoria de Assistência Estudantil, tem nos auxiliado com uma palestra, uma conversa sobre qualidade de vida, higiene e sobre saúde mental, uma tarde de trabalho bem interessante para as pessoas”, contou um dos coordenadores da Cátedra e vice-reitor da Unicentro, professor Ademir Fanfa Ribas.
O objetivo das atividades, como explica o secretário de Meio Ambiente de Guarapuava, Celso Araújo, foi promover a valorização dos operadores ecológicos. “O objetivo dessa reunião é fortalecer essa classe tão importante para Guarapuava, que presta um serviço importante tanto do ponto de vista ambiental quanto do ponto de vista econômico”.
O encontro reuniu mais de 40 operadores, que fazem parte do programa Vida Digna, desenvolvido pela prefeitura de Guarapuava. Uma das integrantes do programa que participou do encontro é a dona Jocelaine Farias que, há dez anos, trabalha com reciclagem. Para ela, a proposta de um dia de atividades diferentes está aprovada. “Um momento de dar uma passeada, de conhecer aqui, é bem legal”, disse.
A dona Ironi Vogt também é operadora ecológica. Ela destaca que o encontro e outras ações realizadas pelas secretarias municipais e agora com a parceria da Unicentro têm contribuído para que a profissão seja reconhecida. “Antigamente, ninguém dava valor para o serviço de reciclagem e hoje já tem bastante oportunidade. Têm muitos cursos que hoje eles dão e antigamente não tinham”.
Para a secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Elenita Lodi, eventos como o encontro ajudam a mostrar aos operadores ecológicos o quanto o trabalho que desempenham é importante para a cidade. “Eles têm um trabalho de excelência e de suma importância para Guarapuava em todas as esferas e que, às vezes, não é muito valorizado. Não é valorizado financeiramente, muitas vezes não é valorizado até pela forma como são tratados quando estão nas ruas buscando seus materiais”, finalizou.