Cerca de um mês após o lançamento do Concurso Universitário de Arquitetura para a Praça Transversal, foi divulgado o projeto vencedor. O trabalho mais votado foi desenvolvido pelos acadêmicos Joscélia Zachetko Ferreira, Rafaela Gonçalves Rosetti, Gilberto Carraro e Laura Nogueira Motta do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Campo Real.
“É incrível que, em equipe, podemos chegar longe e desenvolver projetos magníficos e com a proporção que isso vem tomando, nos encoraja e faz acreditar ainda mais no nosso potencial e trabalho”, ressalta Rafaela.
A apresentação do projeto vencedor ocorreu em reunião realizada na última terça-feira (28) entre Secretaria da Mulher e representantes do Centro Universitário Campo Real, com a presença do prefeito Celso Góes e do Secretário de Planejamento e Urbanismo, Paulo Dirceu Rosa.
“Fiquei realmente empolgado em ver engenheiros e arquitetos juntos debatendo sobre as melhores possibilidades para a construção e melhorias dos espaços públicos, especialmente para atendimento das mulheres guarapuavanas”, disse o prefeito.
A nova sede da secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres contará com salas voltadas para o desenvolvimento profissionalizante de mulheres (costura, laboratório de desenvolvimento tecnológico, multiuso, panificadora e cozinha).
Na praça, será construída também a Casa da Mulher Brasileira e terá espaços para eventos culturais e economia solidária, de relaxamento, lazer e atividades físicas.
“Teremos espaço seja para o lazer, relaxamento, ou exercício físico, mas também sem violência e com autonomia econômica. A praça transversal quer transmitir e comunicar tudo isso”, destacou Priscila.
Agora, o projeto vai ser adaptado às demandas exigidas e encaminhado para avaliação da secretaria de Planejamento e Urbanismo. Somente depois, será feita a licitação das obras.
“Nós podemos esperar que esse projeto ganhe vida. Um projeto nesse porte enquanto acadêmicos, além de colaborar com a sociedade, é uma experiência incrível em nossa carreira”, enfatizou Gilberto.
“É o momento que a gente consegue devolver para a sociedade, trocar com a sociedade o que a gente aprende em sala de aula. Então, é uma forma da gente se aproximar do mundo real e da prática profissional”, ressaltou Iris Parada, uma das professoras reesposáveis pelo concurso.