Líder em empregos por meio das Agências do Trabalhador, Paraná recebe R$ 2,8 milhões do FAT
O Paraná recebe do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) R$ 2,87 milhões para ações de qualificação profissional e de geração de emprego. A distribuição de recursos do FAT para 2022 foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira (10), na qual consta o montante destinado à rede Sine do Paraná.
“O Paraná recebe o segundo maior volume de repasse, ficando atrás apenas de São Paulo. É um reconhecimento à contribuição do Estado para a recuperação econômica do País”, afirmou o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Rogério Carboni.
Ele lembra que só no primeiro trimestre o Paraná gerou mais de 56 mil empregos e, destes, 29 mil foram intermediados pelas Agências do Trabalhador. “Estamos na liderança absoluta neste quesito no Brasil, por realizarmos ações de geração de emprego que dão resultado, como os mutirões temáticos”, disse.
Neste primeiro trimestre de 2022, a rede Sine estadual captou mais vagas de empregos e também preencheu mais postos de trabalho com contratações de empregos formais que todos os outros estados. No ranking de vagas oferecidas pelas Agências do Trabalhador, aparece em primeiro com mais de 65 mil vagas, superando São Paulo, o estado mais populoso, que captou 58 mil vagas. Os números paranaenses são quase o dobro que o Rio Grande do Sul, terceiro colocado no ranking, que captou 33 mil vagas.
O Paraná também lidera o ranking de contratos efetivados através da intermediação das Agências do Trabalhador, gerando 29 mil empregos formais, quase o triplo que o Ceará, que gerou 10,8 mil empregos e está em segundo lugar. Esse percentual representa 34% de vagas preenchidas pelas redes Sine estaduais, e 31% se somarmos os empregos gerados pelas redes Sines estaduais e municipais.
“A rede Sine do Paraná está realizando diversos mutirões como o promovido em Curitiba na semana passada. “Ao todo, encaminhamos 450 trabalhadores para as 600 vagas que captamos em 10 supermercados, uma taxa de aproveitamento de 75%”, destacou Suelen Glinski, chefe do Departamento de Trabalho da Sejuf. Nesta quinta-feira (12) acontece mais um mutirão em Curitiba, para direcionar operadores de telemarketing ativo e receptivo a 1.784 vagas.
“Também podemos destacar as ações do programa Emprega Mais Paraná, que leva ônibus da Agência do Trabalhador Itinerante a diversas cidades do Interior, e os nossos programas de qualificação profissional como as Carretas do Conhecimento, realizado em parceria com a Volkswagen, e o Recomeça Paraná, que inclusive concede R$ 300 de auxílio para o trabalhador a cada módulo de capacitação que ele conclui”, completou Suelen.
Mais Ações – Outros dois mutirões temáticos estão programados para maio na Agência do Trabalhador de Curitiba. “No Mês do Trabalhador, teremos mutirões para atender setores específicos: dia 17 será realizado o dia da empregabilidade LGBTI+ em Curitiba e em várias Agências dos Trabalhador do Paraná. E no dia 26 haverá um mutirão voltado para pessoas com mais de 50 anos”, adiantou Rafael Santos, gerente da unidade de Curitiba.
Também estão programadas para este mês pelo programa Emprega Mais Paraná mutirões dos ônibus da Agência do Trabalhador Itinerante nas cidades do Oeste do Paraná: Terra Roxa (segunda-feira,16), Mercedes (terça-feira, 17), Quatro Pontes (quinta-feira, 19), Marechal Cândido Rondon (sexta-feira, 20), Ouro Verde do Oeste (dia 23), Nova Santa Rosa (dia 24), Medianeira (25 e 26) e, encerrando o mês, Foz do Iguaçu nos dias 30 e 31.
Repasse – O repasse deste recurso do FAT para o Fundo Estadual do Trabalho (FET) ocorre anualmente e é de uso exclusivo para o fortalecimento das redes Sine (Sistema Nacional de Emprego), seguindo critérios de distribuição estabelecidos pelo Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo do Trabalhador). Agora, o Estado tem até 22 de junho para apresentar um plano com detalhamento do uso do recurso no fortalecimento das Agências do Trabalhador, dos Escritórios Regionais de Trabalho e nos Postos Avançados.
A distribuição do recurso para os municípios será discutida pelo Ceter (Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Renda) que é, assim como o Codefat, um conselho tripartite com representação paritária entre indicados pelo governo, e representantes dos empregadores e dos trabalhadores.