Hospital Regional de Guarapuava passa a ter novo perfil de atendimento

Os hospitais regionais de Guarapuava, Ivaiporã e Telêmaco Borba estão sob a gestão da Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Funeas) desde o dia 1º de maio e passam por um novo modelo assistencial, que está sendo implantado em etapas. 

Os hospitais foram fundamentais no atendimento à população durante a pandemia. Na época, o Governo do Estado abriu leitos exclusivos para pacientes com Covid-19, o que reforçou o atendimento nas respectivas regiões. Agora, as estruturas passam a ofertar assistência em outras áreas.

Em Telêmaco Borba, o perfil será materno infantil, com previsão de 20 leitos de enfermaria, 20 de alojamento conjunto para a maternidade, dez berçários e dez leitos de UTI neonatal. Já o hospital de Ivaiporã, com dez leitos de UTI e 20 de enfermaria, vai ofertar cobertura em diversas especialidades.

“É um grande avanço, que vem sendo desenhado há muito tempo na política da regionalização da saúde implantada pelo Governo do Estado”, disse o secretário César Neves.

“O cenário hoje é mais favorável, justamente pela grande campanha de vacinação contra a Covid-19. A orientação do governador Ratinho Junior é que as estruturas reforçadas para a pandemia agora ofertem assistência em outras áreas, além da Covid-19. Temos belos hospitais e que são um forte legado para a saúde pública do Paraná”.

O Hospital Regional de Guarapuava também fez parte de estratégia de fortalecimento de unidades próprias para o enfrentamento da pandemia. O Estado antecipou as obras e viabilizou a abertura das alas, que contaram com leitos de UTI e enfermarias. Agora, a previsão é que o local faça atendimentos a traumas, já que a situação de pandemia superou o período mais crítico.

O treinamento das equipes técnicas e administrativas que vão trabalhar nas unidades de Ivaiporã, Telêmaco e Guarapuava já está sendo feito. Parte da ampliação da estrutura e da instalação de equipamentos também está encaminhada.

O diretor-presidente da Funeas, Marcello Augusto Machado, explica que com o término dos contratos com os prestadores que geriram as unidades, com aporte financeiro da Secretaria da Saúde para os leitos Covid-19, a previsão é que superadas as exigências administrativas, as unidades já iniciem os atendimentos.

“Estamos fazendo alguns ajustes corriqueiros de gestão e incrementando com mobília e equipamentos. São medidas necessárias com esta migração de administração”, informou Machado.

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