Fibra mantém ponto de coleta de lixo eletrônico na Vila A

Podem ser descartados no local celulares, computadores velhos, videogames, CDs, DVDs, entre outros

Você tem em casa equipamentos eletrônicos sem uso e que precisam ser descartados? A Fundação Itaipu-Brasil de Previdência e Assistência Social (Fibra) mantém um ponto de coleta de lixo eletrônico em frente à sua sede, na Vila A (Avenida Gramado, 50). Desde que foi instalado, em setembro de 2021, cerca de uma tonelada de materiais foi recolhida no local.

O ponto de coleta fica ao lado da portaria, com acesso livre para a comunidade. A iniciativa é uma parceria da Fibra com a Lixotec, que há mais de uma década faz coleta gratuita de lixo eletrônico em Foz do Iguaçu.

A lista de materiais que podem ser descartados no local é extensa. Vai de celulares até partes de computadores, nobreaks, estabilizadores, pendrives, HD, monitores LCD, aparelhos de DVD, fax, videogame, eletrodomésticos, CDs, DVDs, disquetes, fitas, cabos e fios, entre outros.

Mas atenção: não são aceitos TVs e monitores de tubo, pilhas, plásticos, lâmpadas nem cartuchos de toner de impressora.

De acordo com a Fibra, o foco do projeto é oferecer à população e às empresas da cidade uma maneira fácil, rápida e gratuita de descartar o lixo eletrônico, respeitando a legislação ambiental.

Depois de recolhido, a Lixotec faz a triagem e separação dos materiais para destinação adequada. Aqueles que ainda funcionam têm seus componentes reaproveitados e os demais, quando possível, são encaminhados para a reciclagem.

Deixe um comentário

Itaipu propõe ações sanitárias em galinheiros comunitários no Oeste do Paraná

Espaços servirão para conter as galinhas atualmente criadas soltas; iniciativa vai reduzir riscos sanitários para as aves

Representantes da Itaipu Binacional se reuniram na última segunda-feira (7), em Cascavel, com instituições do poder público e do setor produtivo avícola do Paraná, para estabelecer diretrizes em relação aos galinheiros comunitários que estão sendo instalados em aldeias indígenas na região Oeste do Estado.

A ação faz parte da promoção da segurança alimentar das comunidades, desenvolvida por meio do Projeto Opaná Chão Indígena, desenvolvido pela Fundação Luterana de Diaconia (FLD), por meio do Programa CAPA, em parceria com a Itaipu Binacional e do programa Itaipu Mais que Energia.

O encontro teve a participação de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), do Sistema Ocepar, do Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Sistema Faep) e de cooperativas.

Diante de eventuais questionamentos sobre possíveis riscos sanitários decorrentes da criação de subsistência das aves, a Itaipu tranquilizou os participantes e reforçou que todas as medidas sanitárias serão atendidas nesse processo. A empresa também destacou que cooperativas e entidades do setor podem ajudar nesse processo, com o fornecimento de pintainhos, por exemplo.

A reunião de segunda-feira (7) serviu para alinhar a iniciativa da Itaipu e esclarecer os cuidados que serão tomados em relação a protocolos sanitários. Segundo o gestor dos Programas de Sustentabilidade Indígena da Itaipu, Paulo Porto., as galinhas que hoje já existem nas comunidades, criadas soltas, serão confinadas para melhorar o controle. Também será prestada Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para orientar os indígenas sobre o tema.

O protocolo sanitário vai ser definido pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e pela Itaipu, que farão um monitoramento constante dos galinheiros para garantir todas as regras de segurança sanitária.

Será também realizado por um processo de georreferenciamento, com o cadastro de todas as galinhas, atendendo ao protocolo já vigente no Paraná. Os galinheiros não poderão conter outras espécies, como patos, marrecos e gansos. O projeto também deve ficar restrito à região Oeste do Estado.

“A reunião foi produtiva, com ganhos para o setor produtivo, pois traz garantias para fortalecer a segurança sanitária. Mas vamos continuar acompanhando a situação, para garantir os interesse dos produtores rurais e do setor agropecuária paranaense”, disse o presidente interino do Sistema Faep, Ágide Eduardo Meneguette.”, disse o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette.

“A Itaipu segue garantindo todas as medidas de proteção sanitária no sentido de preservar a produção avícola do Paraná assim como segue comprometida a com a subsistência das comunidades mais vulneráveis do estado, como no caso as aldeias Avá Guarani”, reforçou Paulo Porto.

A produção de carne e ovos obtidas pelos galinheiros destina-se exclusivamente à subsistência das famílias indígenas. O objetivo principal é garantir segurança alimentar por meio do acesso a uma fonte de proteína de qualidade. Não há qualquer finalidade comercial na produção. Ao todo, o projeto prevê a construção de até 64 galinheiros, com capacidade para até 30 aves por lote e até três lotes por estrutura.

É importante destacar que, atualmente, a maioria dos agricultores familiares do Paraná – e não apenas os indígenas – já cria aves de forma extensiva.