Estudantes de Estética e Cosmética da UniGuairacá criam cosméticos próprios

As alunas de Estética e Cosmética da UniGuairacá tiveram que desenvolver, na prática, todas as etapas da disciplina para a criação de um cosmético, o que inclui a formulação completa e rótulo dos produtos. O resultado das experiências foram uma manteiga corporal, base fortalecedora de unhas, sabonetes, esfoliantes, tônico capilar e outros produtos, todos apresentados nesta segunda-feira (19).

Tatiane Milão, professora da disciplina, explica que essa foi a avaliação final da matéria, já que com a produção dos cosméticos é possível colocar em prática todos os conhecimentos obtidos no decorrer do período.

“Elas precisaram aprender para checar aspectos de solubilidade, compatibilidade, incompatibilidade, realizar testes de eficácia, verificar se vai ser estável ou não, entre outros conteúdos aplicados no decorrer do período letivo”, disse Tatiane.

A aluna Helena Padilha Pieta apresentou o esfoliante que desenvolveu, produto que, de acordo com ela, está sendo criado, testado e melhorado há cerca de três semanas.

“Foi uma experiência muito legal e gratificante para nossa formação, porque é um modo da gente mostrar para o mundo que o nosso curso não é apenas sobre maquiagem e que, entre outras possibilidades, podemos também trabalhar formulando cosméticos”, finalizou a aluna.

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Unicentro está com inscrições abertas para a Operação Rondon Paraná

Neste ano, a ação será realizada de 9 a 22 de julho em municípios do norte do estado

A Operação Rondon Paraná 2025 está com as inscrições abertas para a seleção de estudantes e professores para atuarem no projeto. Neste ano o Rondon vai ser realizado de 9 a 22 de julho em municípios do norte do estado. As despesas dos rondonistas serão custeadas pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

No caso do aluno, os requisitos para participar são estar regularmente matriculado em curso de graduação da Unicentro a partir do 2º ano; ter disponibilidade de participar das atividades de formação e do período da operação; e ter 18 anos ou mais até o dia 8 de julho. Além disso, o estudante não pode ter participado de edições anteriores do Rondon, seja de operação nacional ou regional.

O acadêmico pode desenvolver atividades no conjunto A – Cultura; Direitos Humanos e Justiça; Educação; e Saúde – ou no conjunto B – Comunicação; Meio Ambiente; Tecnologia e Produção; e Trabalho. Cada conjunto é composto por 12 rondonistas, sendo 10 alunos e dois professores. A seleção de alunos é composta por análise da ficha de inscrição e das propostas de trabalho, além de entrevistas com os aprovados na fase de análise.

Os acadêmicos podem se inscrever gratuitamente até o dia 14 de maio por meio do Sistema de Gestão de Eventos (SGE). Já os professores devem realizar as inscrições por meio de formulário até o dia 22 de abril. Docentes que já participaram de edições anteriores também podem se inscrever.

O Rondon é uma oportunidade para que o aluno tenha uma formação que vai além da sala de aula, pois a extensão proporciona experiências que contribuem para uma visão humanizada sobre a sociedade. “Uma formação mais complementar para os alunos, uma formação diferenciada, o convívio coletivo. Também humanização, porque às vezes a gente fica tão atrelado à sala de aula, à pesquisa e não vê o outro lado do muro da universidade”, comentou a coordenadora institucional do Projeto Rondon na Unicentro, Mônica Nunes.

Operação Rondon

Coordenado pelo Ministério da Defesa, o Rondon teve sua primeira edição realizada no ano de 1967. Essa operação, que ocorreu em Rondônia durante 28 dias, reuniu alunos e professores da Universidade do Estado da Guanabara (atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro), da Universidade Federal Fluminense e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Já o Rondon Paraná iniciou oficialmente no ano de 2023. Organizado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), por meio das pró-reitorias de Extensão e Cultura das sete universidades estaduais do Paraná.

Além do impacto na formação do estudante, o projeto tem uma grande importância na promoção da cidadania e de benefícios para os locais por onde passa. “Na primeira edição foram 14 mil pessoas beneficiadas. No ano passado, nós tivemos 888 ações de todas as universidades nos 11 municípios e aproximadamente 40 mil pessoas beneficiadas. A intenção é que essas pessoas sejam multiplicadoras dessas ações. Não são atividades mirabolantes, são atividades simples que os municípios pedem, mas que fazem toda a diferença”, finalizou Mônica.