Estado repassa ajuda aos municípios para crianças que perderam familiares de Covid-19

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), vai repassar R$ 8,5 milhões aos municípios para dar apoio aos responsáveis por crianças e adolescente que perderam pai, mãe ou a fonte de sustento da família durante a pandemia.

No total, 95% dos municípios paranaenses aderiram ao programa. Aqueles que optaram por não receber os recursos informaram que têm a situação sob controle por já possuírem programa próprio ou não registrarem grande número de óbitos pela doença.

“Tínhamos deixado recursos reservados para socorrer as crianças na pandemia. Essa verba vai ajudar os avós ou responsáveis legais no sustento destas crianças”, informou o secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

A aplicação deve ser destinada ao pagamento de bolsa-auxílio voltada à viabilização de guarda subsidiada à família extensa; benefício eventual; ações de adequação para as instituições de acolhimento; e programas de saúde mental para elaboração do luto. Os recursos são do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA), liberados pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente (CEDCA).

A resolução referente ao programa classificou os municípios em cinco categorias, de acordo com a população, para fins de divisão dos recursos. Os de pequeno porte (até 20 mil habitantes) receberão R$ 10 mil; os de pequeno porte II (20 mil a 50 mil), R$ 20 mil; de médio porte (50 mil a 100 mil), R$ 40 mil; os de grande porte, com mais de 100 mil pessoas, terão repasse de R$ 150 mil; e para aqueles que se enquadram na categoria metrópole – é caso de Curitiba – o valor é de R$ 1,2 milhão.

“O nosso maior interesse é atender da melhor maneira possível as crianças e os adolescentes do Paraná que estão passando por esse período tão delicado e já sofreram tanto em virtude da pandemia”, destacou Ângela Mendonça, chefe do Departamento de Políticas para Criança e Adolescente da Sejuf.

Deixe um comentário

Tênis falsificados apreendidos são testados por grupo de pesquisa da Unicentro

Objetivo é testar calçados para obter informações sobre a qualidade dos materiais utilizados e os riscos à saúde dos consumidores

Acadêmicos do grupo de pesquisa Biomed Forense realizaram testes no Laboratório de Biomecânica, do Departamento de Educação Física de Guarapuava, em produtos falsificados apreendidos. A proposta integra o Napi – Segurança Pública e Ciências Forenses e também um estudo do Mestrado em Ciências Farmacêuticas da Unicentro.

O grupo propõe testar calçados de diversas marcas por meio de análises químicas, fisiomecânicas e estruturais, para obter informações sobre a qualidade dos materiais utilizados e os riscos à saúde dos consumidores. Os dados coletados são o início de um grande estudo que será realizado dentro do projeto piloto da mestranda Camila Bueno.

“As coletas de dados realizadas no sábado dão início a um projeto abrangente, que visa fortalecer a segurança pública em nossa comunidade. Foram realizados testes para comparar o desempenho fisiológico e as alterações mecânicas ao usar tênis falsificados e originais”, afirmou.

Através de novas metodologias e estudos científicos, o Biomed Forense e a Unicentro buscam conscientizar sobre os malefícios que produtos falsificados causam à saúde da população, como relatou o professor Ricardo Malfatti, do Departamento de Educação Física. “Descobrimos preliminarmente, que vale mais a pena fazer exercícios descalço, do que usando um calçado falsificado”.

Vinculado à estratégia governamental Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) – Segurança Pública e Ciências Forenses, o projeto auxilia o Grupo de Proteção à Marca – BPG, organização fundada por marcas reconhecidas, a combater o mercado ilegal no Brasil.