Escolas municipais oferecem alimentação de qualidade
“Eu gosto muito do lanche da escola. Eu brinco muito pela manhã e mesmo almoçando, quando eu chego na escola já fico pensando no lanche”, contou rindo a pequena Isabela Morais, de 07 anos, que estuda na Escola Municipal Dirce Terezinha Jaeger.
Isabela é uma das milhares de crianças guarapuavanas que recebem diariamente a merenda escolar. “Uma alimentação balanceada e saudável é primordial para o desenvolvimento infantil já que os nutrientes têm papel importante nas funções cerebrais. Tanto para o crescimento de um corpo saudável, quanto para o rendimento pedagógico”, explicou o secretário de Educação e Cultura, Pablo de Almeida.
No ambiente escolar, as refeições são ainda mais significativas, visto que representam a principal fonte calórica para as crianças. Por isso, o cardápio é determinado por nutricionistas, seguindo as especificações do Programa de Alimentação Escolar (PNAE).
Simone Conrado é uma dessas profissionais e destaca que o cardápio é planejado minuciosamente para desenvolver bons hábitos nas crianças que perdurem o resto da vida e ajudem a combater a obesidade. “Um ponto muito pensado agora é a retirada do açúcar. Nós estamos introduzindo também mais alimentos naturais, como frutas e verduras. Os alimentos salgados que antes eram servidos três dias por semana, nesse ano, passaram a ser servidos quatro vezes”, relatou Simone.
Com o retorno das atividades presenciais de maneira híbrida, os alimentos que estavam sendo destinados às famílias de alunos em situação de vulnerabilidade, voltaram a compor a hora do lanche nas escolas. Após um longo tempo apenas em casa, algumas crianças estão readaptando o paladar.
“A gente percebe que muitas crianças voltaram desse período de aulas remotas com sobrepeso. E, nessas primeiras semanas, estamos sentindo dificuldade em fazer algumas se habituarem com o lanche mais saudável, porque estavam acostumados com comidas mais industrializadas”, comentou Giovana de Oliveira Alberto, diretora da Escola Municipal Antônio Lustosa de Oliveira.
Protocolo
Além dos novos hábitos na alimentação, outra adaptação na rotina foi com relação ao distanciamento físico e a criação de horários diferentes para servir o lanche. Na Escola Dirce, por exemplo, a Diretora Marlene Nerez conta que foram adotadas estratégias para manter os protocolos sanitários.
“Nós fizemos uma adaptação nos nossos espaços, com escalas no horário do lanche, começando com os pequenos. A professora leva o lanche até a mesa deles e, depois, eles trazem até o espaço destinado para guardar os pratos. Após o lanche de cada turma, que vem com 12 alunos, nós realizamos a higienização das mesas”, explicou.
No início de agosto, professores e funcionários realizaram um amplo treinamento sobre o protocolo de prevenção da Covid-19 para receber as mais de 5.800 crianças que voltaram a fazer as atividades de forma presencial nas Escolas e Centros Municipais de Educação Infantil.