Energisa e Unesco entregam último lote de alimentos para famílias vulneráveis
A ação humanitária de combate à fome, idealizada pela Energisa em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) chega ao fim esse mês. Para minimizar os efeitos causados pela pandemia, especialmente no que se refere à segurança alimentar, mais de 3,3 mil famílias em situação de vulnerabilidade social receberam cestas básicas nos meses de outubro e dezembro.
Em Guarapuava, a última etapa ocorreu com a entrega de mais 140 cestas para moradores dos bairros Jordão, Residencial 2000 e do Distrito Entre Rios nos dias 15 e 16 de dezembro. Já foram distribuídas 420 cestas básicas.
“Estamos na reta final dessa parceria com a Unesco e também no fechamento de um ano em que o olhar ao próximo fez toda a diferença. É gratificante saber que nessa corrente do bem tivemos uma importante colaboração às famílias mais vulneráveis. Acredito que essa responsabilidade é de todos nós”, destaca Gabriel Alves Pereira Junior, diretor-presidente da Energisa Sul-Sudeste.
Não bastasse a pandemia, outro vilão que nos últimos meses também marcou presença, foi o preço dos principais alimentos consumidos pelos brasileiros. Os itens que compõem a cesta básica tiveram expressivo aumento, achatando ainda mais o orçamento familiar das comunidades mais carentes. O óleo de soja, por exemplo, apresentou elevação de 20%, e o arroz com 18,91%, já não é mais o destaque nas refeições.
A distribuição contou com a articulação da equipe do Geração de Emprego, Renda e Apoio ao Desenvolvimento Regional (GERAR)- para viabilizar a montagem das cestas de alimentos adquiridos em estabelecimentos comerciais locais, contribuindo também com a economia dos bairros atendidos.
A iniciativa – que faz parte do movimento Energia do Bem – teve o aporte de R$ 900 mil para implementação dessa ação. Até o fim das entregas serão distribuídas 100 toneladas de alimentos nos 11 estados onde a concessionária atua. “A presença nacional da Energisa permite levar nossas ações para todas as regiões brasileiras. Mais do que fornecer energia elétrica, estamos comprometidos em apoiar as comunidades próximas, principalmente, neste momento adverso”, afirma Daniele Salomão, vice-presidente de Gente e Gestão do Grupo Energisa.
Mais de 10 milhões de brasileiros vivem em situação de insegurança alimentar e a taxa de desemprego atinge cerca de 14 milhões de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, o indicador da inflação medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), registrado neste mês de outubro foi de 0,94%, maior resultado para o mês desde 1995.
“O mundo está desafiado pela pandemia da covid-19. E com isso, torna-se necessário que coordenemos ações de solidariedade e engajamento para minimizar os efeitos da pandemia. Nosso objetivo é apoiar aqueles que mais precisam, como famílias e comunidades que foram afetadas durante essa crise, além de contribuir com as organizações da sociedade civil e lideranças comunitárias na distribuição de alimentos e produtos de higiene”, diz Marlova Noleto, diretora e representante da UNESCO no Brasil.
Movimento Energia do Bem
A parceria com a UNESCO integra o Movimento Energia do Bem, liderado pela Energisa junto com parceiros estratégicos para viabilizar ações emergenciais que ajudaram a superar a crise humanitária provocada pela pandemia nos 11 estados onde atua. Para o movimento, a empresa destinou R$ 8 milhões em diversas frentes de combate à pandemia de Covid-19.
As iniciativas englobam um conjunto de ações humanitárias que incluem doação e manutenção de ventiladores pulmonares, distribuição de máscaras para hospitais e comunidades indígenas, obras elétricas em unidades públicas de saúde, captação de recursos para assistência a idosos e apoio a pequenos artistas e empreendedores.