Energisa anuncia investimentos de R$ 527 milhões em 2025

Só em Guarapuava serão mais de R$ 7 milhões para modernização do sistema elétrico, melhorias e projetos de desenvolvimento, sustentabilidade e eficiência energética  

A Energisa Sul-Sudeste – que, além de Guarapuava, atende mais 81 municípios – anunciou que investirá R$ 527 milhões em 2025, em toda a sua área de concessão. O montante investido visa beneficiar os mais de 900 mil clientes da distribuidora, por meio de obras de modernização, expansão e automação do sistema elétrico; reformas e melhorias; aumento de cargas e novas ligações; combate a perdas de energia e projetos de desenvolvimento, sustentabilidade e eficiência energética.

Somente em Guarapuava, os investimentos ultrapassam R$ 7 milhões, sob o compromisso de melhorar a qualidade da energia que chega aos imóveis residenciais, comerciais, industriais, nas áreas urbanas e rurais. “No ano em que o Grupo Energisa completa 120 anos de fundação, reafirmamos o nosso compromisso de oferecer energia de qualidade, com um modelo operacional único, focado na excelência e melhoria contínua”, destacou Ricardo Botelho, CEO do Grupo Energisa.

Em âmbito nacional, o anúncio do Grupo Energisa prevê robustos investimentos da ordem de R$ 6,2 bilhões para o ano de 2025, em linha com o realizado em 2024. A distribuição de energia elétrica em 11 estados do Brasil, core business do Grupo, seguirá recebendo a maior parte dos recursos.

“No ano em que o Grupo Energisa completa 120 anos de fundação, reafirmamos o nosso compromisso de oferecer energia de qualidade, com um modelo operacional único, focado na excelência e melhoria contínua”, afirmou Ricardo Botelho, CEO do Grupo Energisa.

“A jornada da Energisa é marcada pelo DNA empreendedor, espírito visionário e pioneiro; bem como pela expansão e diversificação dos seus negócios. E isso fica muito bem exemplificado se olharmos a história da companhia, especialmente os últimos 25 anos”, disse Ricardo.

“Ao longo desse curto período, consolidamos nossa expertise em turnarounds bem-sucedidos, e acumulamos experiência de como operar em novos segmentos, em conhecer a fundo as nuances do setor de energia e os perfis dos nossos clientes. Diversificamos os negócios, com ênfase em elétrons, moléculas e bytes, promovendo a transição energética e o desenvolvimento econômico das regiões que operamos, além de nos dedicarmos a oferecer a melhor solução de energia para os nossos clientes”, finalizou.

Responsabilidade social  
Além do compromisso de levar energia de qualidade, a Energisa ainda se faz presente na comunidade por meio do fomento à educação e cultura, iniciativas socioculturais e ambientais.

Simultaneamente, em todo o território de sua área de concessão, a Energisa tem promovido transformação por meio de ações de segurança e uso consciente da energia através do Energisa da Comunidade, palestras, teatro, troca de lâmpadas e projetos de eficientização via chamada pública pelo Programa de Eficiência Energética (PEE).

“Nosso compromisso vai muito além do fornecer energia elétrica. A Energisa participa do cotidiano das pessoas e atua em prol do desenvolvimento e transformação dessas localidades na economia, educação, informação, acesso à cultura e oportunidades de geração de emprego e renda”, complementou José Adriano Mendes Silva, diretor-presidente da Energisa Sul-Sudeste.

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Itaipu promove investigação sobre balanço de carbono do reservatório

Iniciativa tem participação de 37 pesquisadores e 13 bolsistas e atualiza dados sobre emissões de gases de efeito estufa e sua relação com a biodiversidade

A Itaipu Binacional, Itaipu Parquetec e cinco universidades parceiras promovem, durante esta semana, a coleta de materiais no reservatório da usina para analisar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e sua relação com a biodiversidade. Utilizando tecnologia de ponta, o projeto conta com a participação de 37 pesquisadores e 13 bolsistas.

Conforme explica a gerente do Departamento de Reservatório e Áreas Protegidas da Itaipu, Simone Benassi, a iniciativa atualiza e aprofunda pesquisa realizada há cerca de 10 anos (o projeto Balcar, realizado em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia). Por suas características, o reservatório de Itaipu é considerado de baixas emissões na comparação com outras hidrelétricas. E, levando em conta o sequestro de carbono realizado pelas áreas protegidas adjacentes, Itaipu tem um balanço positivo, capturando muito mais GEE do que emitindo.

Porém, a pesquisa pretende conhecer a fundo a dinâmica dos GEE no reservatório, especialmente no que diz respeito às interações com microrganismos. O projeto faz parte de um convênio executado pelo Itaipu Parquetec, em parceria com as universidades Estadual de Maringá, Federal de Juiz de Fora, Federal de Alfenas, Federal de São Paulo e Federal do ABC. O investimento é de cerca de R$ 9 milhões e o prazo de execução, de três anos.

Embora produzam eletricidade sem gerar emissões, as hidrelétricas promovem o alagamento de grandes áreas para a formação de reservatórios e isso pode contribuir para a geração de GEE a depender da quantidade de matéria orgânica submersa, temperatura da água, profundidade, microrganismos presentes, entre outros fatores.

As atividades humanas em torno, como a produção de dejetos, agrotóxicos e efluentes industriais, podem ser um fator agravante das emissões por meio do fenômeno da eutrofização (formação de algas). Por isso, a Itaipu desenvolve o programa Itaipu Mais que Energia no território, visando a minimizar a entrada desses dejetos e prolongar a vida útil do reservatório.

“Itaipu é uma empresa comprometida com o enfrentamento das mudanças climáticas. Com essa pesquisa de ponta, a empresa dá uma importante contribuição para o setor hidrelétrico, fornecendo parâmetros e referências para que outras usinas produzam o seu inventário de emissões”, afirmou o diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni.

A coleta de amostras no reservatório se estende até a próxima sexta-feira (14). A equipe é coordenada pelo professor Gunther Brucha, da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL). Segundo ele, trata-se de uma excelente oportunidade para conhecer a comunidade microbiana envolvidas no ciclo do carbono do reservatório, especificamente os responsáveis pelo consumo aeróbio e anaeróbio (com e sem oxigênio) do gás metano.

“É um estudo pioneiro no Brasil. Além de auxiliar na compreensão da ciclagem de carbono e quantificar emissões, os resultados podem determinar o potencial dos microrganismos em consumir o gás metano. Diversos lagos no mundo determinaram a quantidade do gás metano produzida nos fundos dos reservatórios e consumido na coluna d’água antes de serem emanados. Chegou a vez de levantarmos essas informações no reservatório de Itaipu” afirmou o pesquisador.