Em Guarapuava, terceirizado dos Correios é preso por furtar encomendas

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a suspeita iniciou quando os policiais encontraram no interior da cabine do caminhão algumas caixas e pacotes vazios os quais estavam com etiquetas de encomendas expedidas pelos Correios, além de algumas notas fiscais anexas aos volumes, que estavam vazios.

No decorrer da fiscalização foram encontrados nove perfumes, dois pares de tênis, um aparelho celular e um GPS, todos em suas embalagens originais e sem uso, sendo compatíveis com as etiquetas e notas fiscais encontradas nas caixas e pacotes de expedição.

Indagado sobre as mercadorias, etiquetas e embalagens, o condutor acabou confessando aos policiais que durante a viagem ele burlava o lacre do compartimento de carga e acabava selecionando as embalagens de acordo com o que lhe pudesse interessar, para posterior venda em empresas de comércio online.

Também foram encontrados quatro comprimidos de Nobésio Extra-Forte, anfetamina popularmente conhecida como “rebite”, utilizadas pelo motorista no intuito de inibir o sono e prolongar a viagem. O medicamento, que não se destina a essa finalidade, e veda a condução veicular sob seu efeito, pode dar causa a acidentes graves.

Diante do flagrante , o homem foi encaminhado para a delegacia de Polícia Federal em Guarapuava.

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Tênis falsificados apreendidos são testados por grupo de pesquisa da Unicentro

Objetivo é testar calçados para obter informações sobre a qualidade dos materiais utilizados e os riscos à saúde dos consumidores

Acadêmicos do grupo de pesquisa Biomed Forense realizaram testes no Laboratório de Biomecânica, do Departamento de Educação Física de Guarapuava, em produtos falsificados apreendidos. A proposta integra o Napi – Segurança Pública e Ciências Forenses e também um estudo do Mestrado em Ciências Farmacêuticas da Unicentro.

O grupo propõe testar calçados de diversas marcas por meio de análises químicas, fisiomecânicas e estruturais, para obter informações sobre a qualidade dos materiais utilizados e os riscos à saúde dos consumidores. Os dados coletados são o início de um grande estudo que será realizado dentro do projeto piloto da mestranda Camila Bueno.

“As coletas de dados realizadas no sábado dão início a um projeto abrangente, que visa fortalecer a segurança pública em nossa comunidade. Foram realizados testes para comparar o desempenho fisiológico e as alterações mecânicas ao usar tênis falsificados e originais”, afirmou.

Através de novas metodologias e estudos científicos, o Biomed Forense e a Unicentro buscam conscientizar sobre os malefícios que produtos falsificados causam à saúde da população, como relatou o professor Ricardo Malfatti, do Departamento de Educação Física. “Descobrimos preliminarmente, que vale mais a pena fazer exercícios descalço, do que usando um calçado falsificado”.

Vinculado à estratégia governamental Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) – Segurança Pública e Ciências Forenses, o projeto auxilia o Grupo de Proteção à Marca – BPG, organização fundada por marcas reconhecidas, a combater o mercado ilegal no Brasil.