Em Guarapuava, arrecadação do ICMS cresceu em 22% no ano passado
O prefeito de Guarapuava, Celso Góes, participou, na quinta passada, de uma reunião com o auditor fiscal da Receita Estadual da secretaria da Fazenda, Helder Marques, para assinatura do protocolo que permitirá o repasse à prefeitura de 25 % do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), arrecadados pelo município ano de 2020. Os recursos que somam mais de 62 milhões de reais estarão disponíveis para a cidade somente em 2022 e devem ser aplicados em políticas públicas nas áreas de saúde e educação.
A maior parte desse valor vem de impostos gerados pelo setor agropecuário e refletem também o bom momento do nosso agronegócio, um dos principais motores de nossa economia. O retorno de 25% do total arrecadado por meio do fundo de participação vai gerar um impacto positivo em nossa receita, especialmente nesse momento de crise em virtude da pandemia”, avaliou o prefeito.
Para o secretário de Finanças, Diocesar Costa de Souza, presente no encontro, o resultado também se deve a intensificação do trabalho de fiscalização feito pelos auditores municipais nos últimos anos. “Guarapuava tem potencial para melhorar ainda mais, por isso trabalhamos para que os produtores emitam e devolvam as notas ficais sobre os produtos comercializados em nosso município. Estamos com grandes expectativas para o próximo ano e isso refletirá nos investimentos”, destacou.
Crescimento do Setor – Ao comparar as receitas de ICMS geradas em 2017 com os valores obtidos em 2020 pelo Município, o crescimento chega a 170%, passando de R$ 69 para R$ 250 milhões. Dessa forma, o valor que retorna aos cofres municipais quase quadriplicou no período, indo de R$ 17,2 milhões em 2017 para R$ 62 milhões, em 2020.
“Além da participação da arrecadação da indústria e setor do comércio, merece destaque a produção agropecuária. Todo ano temos mais produtores comprometidos com a prestação de contas das notas emitidas. Isso melhora a arrecadação do Estado e do Município para investimentos no setor público e evita que eles (produtores) tenham transtornos ocasionados pela inadimplência”, finalizou Ueudes Mota, Chefe da Divisão de Departamento Nota do Produtor Rural.