Economia e novas linhas de financiamento aquecem o mercado imobiliário
O mercado imobiliário se reinventou em meio a pandemia do novo coronavírus, o que para muitos investidores poderia ser motivo de pânico para outros se transformou em oportunidade. A taxa básica de juros – Selic, caiu no patamar mais baixo da história para 2,25% ao ano, isso somado as facilidades de financiamento e o novo perfil do consumidor desencadeou um “boom” no setor.
A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), mostrou que, em maio, os financiamentos para a compra e a construção de imóveis somaram R$ 7,13 bilhões no país, crescimento de 6,5% na comparação com abril e de 8,2% frente a maio de 2019. Já no acumulado de 12 meses (junho de 2019 a maio de 2020), o crédito alcançou R$ 85,13 bilhões, com alta de 30,5% em relação aos 12 meses anteriores.
Para o economista Felipe Druciaki, o setor imobiliário e da construção civil vivem um momento de pit stop, de reformular, repensar a gestão e a economia mundial propicia um cenário ótimo para investimentos. “A baixa na taxa de juros ocorre em um momento após um pico. Este movimento brusco de queda da taxa básica de juros é uma referência para outras taxas, entre eles, a habitacional”.
O economista pontua que os juros baixos representam estímulo ao consumo e fomento aos investimentos. Além disso, alguns fatores influenciam a alta do setor como: a repaginação nas linhas de crédito e investimentos do governo federal.
“As linhas de crédito seguem as mesmas, no entanto, com uma roupagem mais atrativa. O banco central tem atuado injetando dinheiro no sistema financeiro, assim, ele consegue capilarizar esse valor, ou seja, através do governo as instituições de crédito conseguem oferecer maior volume de crédito e quanto maior crédito menor o custo disso”, contou.
Outro fator de impacto é a competitividade, Druciaki explica que os investimentos em fundos de renda fixa não são mais uma opção rentável. “Geralmente se escolhem os ativos de renda fixa como fundos e o tesouro direto. No entanto, essas opções tiveram uma queda grande na rentabilidade junto com a queda dos juros. Dando espaço para a renda variável ter maior rentabilidade, como o investimento no setor imobiliário”.
Ao investir no mercado imobiliário o comprador tem maior capacidade de rentabilizar a médio e longo prazo. Com investimento confiável, de baixo risco e que, ao longo do tempo, tende a alta valorização, se tornando uma excelente alternativa de aplicação.
Cidade dos Lagos – Em Guarapuava, o bairro Cidade dos Lagos é o primeiro bairro planejado baseado na personalização e ideia de smartcity, ou seja, que integra a preocupação com meio
ambiente, tecnologia, segurança, lazer, saúde e bem estar. Com um diferencial, a segurança e cuidado de um condomínio fechado em um bairro público.
Para o Gustavo Antunes, gerente comercial da imobiliária Cidade dos Lagos, as novas formas de negociação aliado a imóveis cada vez mais exclusivos mudou o perfil do comprador.
“O comprador está mais exigente e, neste momento, a expectativa de melhoramento de negócios do nosso mercado acontece na personalização. O conceito de experiência de consumo, a pessoa não apenas faz um investimento, mas adquire qualidade de vida em todos os aspectos. Estar mais perto da família e de lugares essenciais é importante”, por essa razão os bairros planejados são a nova menina dos olhos dos investidores.
Em uma perspectiva de personalização dos imóveis, surgem novos planos de negociação com base no perfil individualizado e acessível.
“Já estamos aplicando condições especiais de pagamento, neste momento, abordamos o produtor rural com base no plano safra e safrinha. Essa demanda surgiu do próprio agricultor. Além disso, estamos com novos formatos empresariais e comercias. São planos excelentes que provam que qualquer pessoa pode morar e investir”.