Deputada Leandre busca melhorias nas marginais da BR-373 em Candói

A deputada federal Leandre (PSD-PR) esteve, na última segunda-feira (21), na superintendência regional do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte), para debater uma demanda viária Candói, na região Oeste do Paraná: a revitalização das rodovias marginais da BR-373, que corta o perímetro urbano do município.

O prefeito Aldoino Goldoni Filho (Dino), os secretários municipais de Finanças, Evandro Capelli Watchel (Magrão), e de Urbanismo, George José Rosa, participaram da reunião. Eles explicaram a demanda para o superintendente regional do DNIT no Estado do Paraná, Hélio Gomes da Silva Júnior.

O projeto, que está em debate na superintendência estadual do DNIT, prevê investimentos de até R$ 1 milhão na implantação de estacionamentos, calçadas, e melhoria na sinalização das marginais da rodovia, que passa pela cidade.

De acordo com a deputada Leandre, que acompanha a tramitação do projeto, a obra vai dar mais fluidez ao trânsito no centro da cidade e contribuir para um trânsito mais seguro para os cidadãos de Candoi.

“Quem vem da região Sudoeste do Paraná rumo a Capital, conhece bem o município de Candói. A rodovia passa no meio da cidade. É grande o fluxo de caminhões e veículos de passeio. E as pessoas precisam conviver com esse grande número de veículos visitantes. Por isso, nosso objetivo é dar mais segurança aos cidadãos de Candói, realizando as melhorias necessárias nas marginais da rodovia”, comentou a deputada do PSD do Paraná.

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19ª edição da Semana Cultural Indígena deve atrair quase 4 mil pessoas

Evento acontece até quarta-feira (16), em Diamante D’Oeste, e tem como objetivo compartilhar a cultura ancestral guarani com a comunidade não indígena

Representantes da Itaipu Binacional participaram, nessa segunda-feira (14), da abertura da 19ª Semana Cultural Indígena Guarani, na Terra Indígena Tekoha Itamarã, em Diamante D’Oeste. O evento vai até quarta-feira (16) e inclui apresentações culturais, danças, exposições, medicina natural, venda de artesanato indígena e trilhas na natureza. São esperados até 4 mil visitantes ao longo dos três dias, especialmente estudantes de escolas e universidades de cidades vizinhas.

O objetivo da Semana é abrir as portas da comunidade e mostrar a riqueza da cultura ava-guarani, desmistificando o preconceito do indígena como um ser à parte da sociedade. A ideia é conciliar a tradição e o papel ativo do indígena na comunidade, buscando o respeito à identidade desses povos.

“É um momento em que os guarani apresentam sua cultura exuberante, sua cultura de quatro mil anos, para a população não indígena, então é um momento muito rico pro fortalecimento da identidade dessas comunidades”, afirmou gestor do Programa de Sustentabilidade das Comunidades Indígenas da Itaipu Binacional, Paulo Porto. “É também um momento pedagógico para a sociedade não indígena, que vai ter o privilégio de ter contato com essa cultura, que tem mais de 500 anos de contato e permanece viva e fortalecida.”

O diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni, explicou que a missão da usina é “promover o desenvolvimento das comunidades indígenas, mas isso precisa acontecer de forma integrada, respeitando a economia, a questão social, e também a questão ambiental, que tem uma força fundamental”. “Já temos parcerias com essas comunidades há muito tempo, e queremos fortalecê-las ainda mais”, garantiu.

A Semana Cultural Indígena é um momento de quebrar paradigmas e preconceitos, e para dar visibilidade a uma cultura da qual os povos indígenas têm muito orgulho. O diretor do Colégio Estadual Indígena Kuaa Mbo’e, Jairo César Bortolini, reforça que é “uma oportunidade de os não indígenas desconstruírem os preconceitos e estereótipos que historicamente são construídos na cabeça da comunidade em geral. Eles vêm para conhecer, reconheça e valorizar toda essa questão cultural”.

Para isso, o trabalho da comunidade é intenso. A cada ano, as aldeias se revezam para receber o evento, mas sempre trabalhando em parceria. “As equipes das duas escolas, das duas comunidades, se unem para proporcionar essa semana que atrai quase 4 mil pessoas a cada ano, que saem muito animadas e voltam para casa transformadas”, afirmou o diretor da Escola Estadual Indígena Araju Porã, Mauro Dietrich.

Vereador de Diamante D’Oeste e professor, Teodoro Tupã Alves lembrou que a cultura indígena está sempre “à mostra”, não apenas durante a Semana Cultural. “É emocionante receber todos esses alunos para prestigiar a semana, mas a porta da aldeia sempre está aberta para todos. Quem quiser passar o final de semana, sinta-se à vontade que será bem-vindo. Queremos fazer cada vez mais essa troca de experiências e informações”, garantiu Alves, o primeiro vereador indígena do Oeste do Paraná.

A Semana Cultural Indígena Guarani é uma realização da Escola Estadual Indígena Araju Porã, do Colégio Estadual Indígena Kuaa Mbo’e e das Associações Comunitárias Indígenas Tekoha Itamarã (Aciti) e Tekoha Añetete (Acitea), com apoio da Itaipu Binacional, por meio do Programa Itaipu Mais que Energia.

Para mais informações sobre a semana e agendamento de visitas, o contato com o diretor Mauro Dietrich é 45 99965-6210 e com Jairo Bortolini, 45 98826-6426. O valor de contribuição para a visita é de R$ 5.