Comerciantes de Guarapuava têm curso sobre mídias digitais

Nessa quinta-feira (19), comerciantes e donos de negócios participaram de uma capacitação sobre o curso de mídias digitais, ofertado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Sob a monitoria do consultor especialista em Branding, Agustin Lombardi, estiveram presentes no curso temas como a Comunicação aberta, Interação entre marca e cliente e Estratégias e plataformas de divulgação.

“Então o que a gente faz nesse curso é justamente entender o que é esse universo da presença digital, como fazer a gestão de uma marca num ambiente digital. Para isso, vamos ter que atender percepções, fazer práticas, tirar foto, vamos tentar fazer uma pequena estratégia, um planejamento de como fazer isso, para que quando eles saírem daqui, tenham autonomia para criar seus próprios materiais e para justamente poder dar sequência na comunicação da sua marca”, destacou Agustin.

Durante o curso, foram realizadas dinâmicas e estratégias de criação e interação entre os participantes, desde a parte conceitual até as ferramentas práticas sobre as mídias sociais.

Um dos participantes do curso, José Daniel, tem uma loja de roupa e procurou pela capacitação na parte midiática pois pretende expandir seus negócios. “Eu espero que nesse curso a gente possa aprender muita coisa, possa evoluir a nossa mente e não ficar preso às coisas básicas, para que venha estar expandido várias áreas e assim possamos crescer na parte das mídias com o nosso comércio também”.

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Itaipu promove investigação sobre balanço de carbono do reservatório

Iniciativa tem participação de 37 pesquisadores e 13 bolsistas e atualiza dados sobre emissões de gases de efeito estufa e sua relação com a biodiversidade

A Itaipu Binacional, Itaipu Parquetec e cinco universidades parceiras promovem, durante esta semana, a coleta de materiais no reservatório da usina para analisar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e sua relação com a biodiversidade. Utilizando tecnologia de ponta, o projeto conta com a participação de 37 pesquisadores e 13 bolsistas.

Conforme explica a gerente do Departamento de Reservatório e Áreas Protegidas da Itaipu, Simone Benassi, a iniciativa atualiza e aprofunda pesquisa realizada há cerca de 10 anos (o projeto Balcar, realizado em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia). Por suas características, o reservatório de Itaipu é considerado de baixas emissões na comparação com outras hidrelétricas. E, levando em conta o sequestro de carbono realizado pelas áreas protegidas adjacentes, Itaipu tem um balanço positivo, capturando muito mais GEE do que emitindo.

Porém, a pesquisa pretende conhecer a fundo a dinâmica dos GEE no reservatório, especialmente no que diz respeito às interações com microrganismos. O projeto faz parte de um convênio executado pelo Itaipu Parquetec, em parceria com as universidades Estadual de Maringá, Federal de Juiz de Fora, Federal de Alfenas, Federal de São Paulo e Federal do ABC. O investimento é de cerca de R$ 9 milhões e o prazo de execução, de três anos.

Embora produzam eletricidade sem gerar emissões, as hidrelétricas promovem o alagamento de grandes áreas para a formação de reservatórios e isso pode contribuir para a geração de GEE a depender da quantidade de matéria orgânica submersa, temperatura da água, profundidade, microrganismos presentes, entre outros fatores.

As atividades humanas em torno, como a produção de dejetos, agrotóxicos e efluentes industriais, podem ser um fator agravante das emissões por meio do fenômeno da eutrofização (formação de algas). Por isso, a Itaipu desenvolve o programa Itaipu Mais que Energia no território, visando a minimizar a entrada desses dejetos e prolongar a vida útil do reservatório.

“Itaipu é uma empresa comprometida com o enfrentamento das mudanças climáticas. Com essa pesquisa de ponta, a empresa dá uma importante contribuição para o setor hidrelétrico, fornecendo parâmetros e referências para que outras usinas produzam o seu inventário de emissões”, afirmou o diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni.

A coleta de amostras no reservatório se estende até a próxima sexta-feira (14). A equipe é coordenada pelo professor Gunther Brucha, da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL). Segundo ele, trata-se de uma excelente oportunidade para conhecer a comunidade microbiana envolvidas no ciclo do carbono do reservatório, especificamente os responsáveis pelo consumo aeróbio e anaeróbio (com e sem oxigênio) do gás metano.

“É um estudo pioneiro no Brasil. Além de auxiliar na compreensão da ciclagem de carbono e quantificar emissões, os resultados podem determinar o potencial dos microrganismos em consumir o gás metano. Diversos lagos no mundo determinaram a quantidade do gás metano produzida nos fundos dos reservatórios e consumido na coluna d’água antes de serem emanados. Chegou a vez de levantarmos essas informações no reservatório de Itaipu” afirmou o pesquisador.