Nessa quinta-feira (18), o Câmpus Cedeteg da Unicentro foi palco de uma celebração dupla que animou toda a comunidade acadêmica e local. Pela manhã, o aniversário de 15 anos da Feira Agroecológica reuniu feirantes, apoiadores e visitantes em uma série de homenagens e entregas de certificados, enquanto, à tarde, o 5º Arraiá do Cedeteg trouxe alegria e diversão com suas barraquinhas de comidas típicas, brincadeiras e sorteios.
A Feira Agroecológica, que ocorre semanalmente no câmpus Cedeteg, Santa Cruz, de Irati e na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – celebrou uma trajetória marcada pelo incentivo à agricultura sustentável e pelo apoio aos pequenos produtores. O coordenador da feira, professor Jorge Luiz Favaro, destacou o desenvolvimento do projeto e o aprendizado ao longo dos anos.
“A gente toda semana tenta inovar. Aos poucos a gente foi adquirindo as barracas, hoje tem a tenda, através dos projetos. Essa feira ensina várias coisas e a principal é essa relação humana, nós temos uma variedade de pessoas, que pensam diferente e essa convivência, acho que é um dos poucos projetos que têm essa capacidade. Que continue cada vez mais forte e crescendo”, afirmou Jorge.
Zuleica Maria Mendes de Lima, professora aposentada, foi uma das primeiras feirantes e estava presente desde as discussões iniciais do projeto. “Guarapuava, um município grande, não tinha feira em lugar nenhum e eu fui convidada para participar da primeira reunião, do primeiro sonho desta feira, e ali fiquei oito anos. Era um sonho gostoso e hoje, depois de 15 anos, eu vejo que a realidade está aí. Eu fico feliz em saber que está tendo continuidade, eu fico feliz em saber que hoje a gente encontra pessoas amigas que também conosco participaram. Valeu a pena e que esse sonho continue”, disse.
O diretor do câmpus, Ricardo Yoshimitsu Miyahara, participou das homenagens e ressaltou a importância da feira para o Cedeteg. “A Feira Agroecológica é muito importante para o câmpus e para a universidade. Por causa do projeto da feira, gerou toda uma cadeia produtiva por trás, de materiais de produtos orgânicos e vários outros projetos vinculados à feira. Esses 15 anos são muito bem vistos por nós, a gente precisa desse tipo de projeto, porque beneficia não só a comunidade interna, como a comunidade externa também”, declarou Ricardo.
“A ‘feirinha’ nesses 15 anos tem trazido contribuições externas para a universidade, outras pessoas têm visto a universidade, na divulgação, na produção dos orgânicos e na venda desses produtos. A cada ano a gente vai tendo mais pessoas querendo participar da feira, isso é sinal de que é positivo e de que as pessoas gostam”, enalteceu a vice-diretora do câmpus, Aline Marques Genú.
Já no período da tarde até a noite, o Cedeteg se transformou em um verdadeiro ‘arraiá’ julino. O evento contou com barraquinhas organizadas pelos centros acadêmicos, atléticas e empresa júnior, que ofereceram uma variedade de delícias típicas, como quentão, pipoca, cachorro-quente, doces e salgados. Além disso, os presentes puderam participar de brincadeiras tradicionais, concursos e sorteios.
A vice-diretora Aline Marques Genú destacou a importância do Arraiá como um momento de integração e descontração e atribui isso a dois fatores. “Primeiro, é a gente trazer os próprios alunos para organizar, então eles se movimentam para fazer com que aconteça, porque se não tiver os alunos, se eles não quiserem participar, não tem o Arraiá. E segundo, é que a gente percebe como eles gostam desses momentos de integração. Hoje, desde quando começou, a gente já tinha um grande público participando. A gente vê que eles gostam, que eles participam, tem o pessoal trajado. Eles gostam disso, desses momentos de integração entre os cursos”, comentou Aline.
A cada ano maior e mais consolidado, o Arraiá do Cedeteg deste ano contou com novidades, como: premiações para melhor decoração e vestimenta, além de competição de quadrilha, resultado do engajamento de alunos, docentes e agentes universitários. “Esse momento de integração é importante para a gente, a gente não vive só de estudo, projetos, pesquisas, a gente tem que ter o nosso momento de lazer. A gente consegue integrar os alunos na organização do evento e eles adoram isso. É um bem que tanto o câmpus ganha com o evento, assim como os alunos”, festejou o diretor Ricardo.