Colégios estaduais fazem entrega de alimentos nesta sexta-feira

Os colégios estaduais farão, nesta sexta-feira (28, a quinta entrega de alimentos para as famílias mais vulneráveis da comunidade escolar. Novamente, todas as 2,1 mil escolas da rede vão distribuir kits de alimentos não perecíveis, como aconteceu na terceira entrega, no fim de abril, além de produtos da agricultura familiar.

Foram adquiridos pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar) 219.697 kits compostos por 2 quilos de arroz, 1 quilo de feijão, 1 quilo de macarrão, 1 quilo de fubá, 1 quilo de açúcar e 1 litro de óleo de soja, que serão entregues às famílias de estudantes regularmente matriculados nos colégios da Rede Estadual  e beneficiárias do Programa Bolsa Família ou inscritas no CadÚnico.

São mais de R$ 12 milhões de investimento, sendo R$ 7.224.009,49 em 1.515.909 quilos (1,51 mil toneladas) nos kits e outros R$ 4.797.916,00 em 1.515.322 quilos de produtos da agricultura familiar.

Estes consistem em frutas, hortaliças e sementes, como o pinhão (nesta época), legumes e tubérculos, além de temperos, leite, iogurte, panificados, suco/polpa de frutas, complementos e grãos, que diferem de região para região.

É importante ressaltar que nas escolas que já retomaram as aulas presenciais parte desses alimentos da agricultura familiar será utilizada na alimentação dos estudantes que estão indo presencialmente.

Quem Pode Receber — Podem receber estudantes com matrícula ativa com famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família ou com famílias não beneficiárias, desde que estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) com dados atualizados dos últimos seis meses.

Pode acontecer de os beneficiários estarem fora da lista enviada às escolas, caso os dados cadastrais estejam diferentes dos que constam no Sere (Sistema Estadual de Registro Escolar), como o nome, data de nascimento ou CPF. Outro exemplo é o caso de cadastros novos: se a inscrição no Cadastro Único do governo federal foi feita após 13 de março, o nome não consta na lista atual.

Em virtude desses casos, foram comprados kits adicionais (além da listagem) para possíveis famílias que estejam dentro dos critérios acima, mas que não tenham com o nome na listagem. O representante da família só poderá fazer a retirada na escola onde o aluno está matriculado.

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Guarapuava já registrou 57 casos de violência contra a mulher em 2025

Cidade teve 223 casos registrados ano passado

Segundo o Painel de Dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, a cidade de Guarapuava já registrou em 2025 o total de 57 casos de violações (Qualquer fato que atente ou viole os direitos humanos de uma vítima. Ex. Maus tratos, exploração sexual, tráfico de pessoas) contra a mulher.

Desse total, apenas 8 denúncias foram efetivadas (Quantidade de registros que demonstra a quantidade de vezes em que os usuários buscaram a ONDH para registrarem uma denúncia). Em 2024, a cidade teve 223 casos registrados, sendo 20.592 em todo o Paraná. No estado, já são 2.553 casos registrados nesses três primeiros meses do ano.

Para a coordenadora do curso de Direito da Universidade Unopar Anhanguera, Juliana Aprygio Bertoncelo, a divulgação desses dados impulsiona a conscientização sobre o tema e o ato de denunciar e trazer discussões sobre esse assunto contribui para que medidas efetivas sejam feitas a fim de diminuir o problema.

“A relevância social dessa abordagem é muito alta, pois se trata de um tipo de crime que deve ser denunciado e combatido. Trazer essa temática para o debate social conscientiza não apenas na identificação de condutas reprováveis, mas informa sobre onde e quando se deve denunciar. Além disso, é uma forma de as mulheres se sentirem acolhidas e apoiadas umas às outras”, avaliou a docente e advogada.

Por fim, Juliana dá dicas sobre como as mulheres podem pedir ajuda. Confira também os canais de denúncia:

  • Realizar a chamada ao 190 polícia e conversar como se estivesse realizando pedido de delivery, é uma forma muito útil de pedido de socorro, ao perigo eminente sofrido pela mulher;
  • Além disso, qualquer cidadão pode fazer denúncias através da Central de Atendimento à Mulher, pelo número telefônico 180. As delegacias especializadas não são direcionadas a tratar apenas destes tipos penais, permitindo um socorro de forma mais ampla;
  • As Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) realizam ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal. Nas unidades, é possível solicitar medidas de proteção de urgência nos casos de violência doméstica contra mulheres.