Cedeteg promove campanha para arrecadar alimentos

Devido a pandemia e a crise econômica gerada, muitas pessoas se viram em situação de emergência para garantir o seu sustento e de seus dependentes. Pensando nisso, a Direção do Campus Cedeteg da Unicentro está promovendo uma campanha de arrecadação de cestas básicas e produtos essenciais.

Os produtos doados serão destinados às famílias atendidas por projetos, clínicas e estágios do campus Cedeteg, que encontram-se em situação de vulnerabilidade social.

O diretor do campus Cedeteg, professor Ricardo Myahara, explica que a ideia da campanha veio da constatação feita pela comunidade universitária que atua no atendimento ao público nos diversos projetos realizados pela universidade.

“Principalmente devido às atividades que os departamentos da área da Saúde estão fazendo nos seus estágios, nas suas aulas práticas. Esses departamentos chegam até as casas da nossa comunidade e conseguem verificar a necessidade de cada um, então a gente viu que a demanda é muito grande de famílias que necessitam de alimentos, que não tem nada o que comer, não tem nada na geladeira, não tem nada nos armários e que eles estão realmente passando fome.

Famílias com crianças, uma, duas, até três crianças. Então, essa necessidade de arrecadação de alimentos nas nossas atividades é essencial para a gente conseguir doar para essas pessoas que mais necessitam”, disse Ricardo, ressaltando o fato de que esses professores e acadêmicos atendem em locais remotos da cidade, onde muitas vezes outras entidades não chegam.

Além das famílias atendidas pelos projetos da Unicentro, muitos estudantes também estão com dificuldades para adquirir suprimentos, por isso a arrecadação feita pelo campus também beneficiará esse público em parceria com uma campanha da Coordenadoria de Apoio ao Estudante (Corae) da Unicentro.

O apelo é dirigido a toda comunidade de Guarapuava e região, todos podem participar. “Todos podem ajudar, a comunidade universitária e também o pessoal da comunidade externa pode ajudar na arrecadação de alimentos.

A gente está pedindo cesta básica que é mais fácil de contemplar a família toda com os alimentos mínimos necessários, mas também recebemos qualquer tipo de alimento e material de limpeza.

A necessidade das famílias é tão grande, que conforme vão chegando esses alimentos, a gente já tem distribuído. As nossas professoras da Enfermagem, da Fisioterapia, Nutrição, que estão diretamente ligadas com estas comunidades mais carentes, já estão entregando esses alimentos para esse pessoal”, declara Ricardo.

As doações podem ser feitas diariamente, entregues na Direção do Campus Cedeteg, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

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Já conferiu a sua conta de luz? Saiba o que está pagando na fatura todos os meses

Em Guarapuava, outono tem sido marcado com temperaturas típicas de inverno; clima também pode causar impacto na sua conta de energia

O outono chegou e em Guarapuava a nova estação tem sido marcada por dias com temperaturas típicas de inverno. E você sabia que esse clima também pode causar impacto na sua conta de energia? Principalmente porque nos horários mais friozinhos, o chuveiro elétrico e até o aquecedor acabam assumindo o posto de “vilões do consumo de energia”.

“Por isso, é importante adotar práticas de uso eficiente da energia elétrica. Alguns hábitos, quando replicados por toda a família, contribuem para a economia de energia em qualquer época do ano”, reforça o gerente de Serviços Comerciais da Energisa Sul-Sudeste, Helber Corsaletti.

A orientação do gerente da Energisa tem ainda mais importância quando se compreende o que vem cobrado na fatura de energia. “A conta de energia não é apenas o cálculo do consumo. Ela é a soma de vários fatores que incluem impostos e encargos, custos do processo de produção da energia elétrica e, dependendo do período, acréscimo da bandeira tarifária vigente”, explica, acrescentando que quanto maior o consumo, maior a incidência de impostos sobre o valor da fatura.

O que pago? Para quem pago? 

De imediato, é importante destacar que o valor da tarifa de energia é definido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), responsável pelas regras e fiscalização do setor elétrico no Brasil. É ela que também determina os processos de reajuste ou revisão tarifária de cada concessionária.

“Quando a conta chega ao consumidor em uma fatura única, já estão embutidos outros valores que compõem a tarifa. Esses valores são arrecadados pela distribuidora, por meio da conta de energia, e repassados diretamente às empresas responsáveis por cada uma dessas fases do processo produtivo da energia”, esclarece.

Na conta de energia estão cobrados os valores referentes ao consumo do imóvel em kWh no mês; custos da geração, transmissão e distribuição da energia que chega ao consumidor final (residências, estabelecimentos comerciais e industriais); encargos setoriais, impostos diretos, acréscimos da bandeira tarifária vigente e outros serviços.

De forma prática, na área de concessão da Energisa Sul-Sudeste, que compreende 82 municípios no interior de São Paulo, sul de Minas Gerais e Guarapuava (PR), 19,2% do valor da conta é repassado para a distribuidora. Ou seja, de cada R$ 100 pagos na conta de luz, R$ 19,20 ficam com a Energisa.

Com esse valor a empresa distribui energia a todos os clientes, paga fornecedores e prestadores de serviço, renova e faz a manutenção da frota, mantém e amplia a rede e os sistemas elétricos, garantindo o atendimento 24 horas e 7 dias por semana, além de investir na modernização e melhoria crescente da qualidade dos serviços prestados.

Outros 29% vão para a empresa responsável pela geração de energia, enquanto 14,1%