O CDR, que é Complexo Desportivo e Recreativo de Educação Física da Unicentro, promoveu a arrecadação de alimentos não perecíveis destinados a instituições que desenvolvem trabalhos filantrópicos em Guarapuava.
O chefe de Departamento de Educação Física e diretor do Complexo Desportivo e Recreativo, Marcos Queiroga, explicou que a ideia da ação se deu a partir da arrecadação de alimentos como taxa para participação nas de diversas atividades físicas e esportivas no Complexo, como basquete, clube de corrida, futebol de campo, handebol e vôlei.
“A gente ofereceu algumas atividades esportivas no Complexo Desportivo e Recreativo, o CDR, projeto recém aprovado como um unidade administrativa que cuida da parte esportiva do campus e da Unicentro, de forma geral.
E como a gente não está cobrando inicialmente uma taxa em dinheiro, nós pensamos em fazer uma inscrição voluntária dos alunos que entregasse um quilo de alimento não perecível, com a intenção já de, numa sequência, levar esse alimentos numa instituição de caridade que, realmente, precise e também já faz esse serviço filantrópico em Guarapuava”, complementou Queiroga.
No total, foram arrecadados mais de 70 quilos de alimentos, que foram divididos entre duas iniciativas que buscam auxiliar pessoas em situação de rua.
Uma dessas instituições foi o ‘Vidas por Vidas’ – projeto que teve início em junho de 2016 ,buscando a reinserção social das pessoas em situação de rua do município. A psicóloga do projeto Taynara Cassimiro Dala Rosa explicou que mais de 40 pessoas já passaram pelo acolhimento. Além disso, cerca de 20 pessoas, por dia, procuram o projeto em busca de refeições e banhos.
“A república tem capacidade de acolhimento para oito usuários. Esses usuários são responsáveis tanto de preparar os alimentos para eles quanto para as pessoas que ainda estão em situação de rua. Então, de segunda a sexta-feira, das 13 às 15 horas é o horário que as pessoas em situação de rua ainda vem aqui na casa para tomar banho e almoçar, também é servido o café da manhã.
A noite, os voluntários vêm até a instituição, preparam a janta e entregam as marmitas onde as pessoas em situação de rua pernoitam. E, uma vez no mês, é atendido os familiares dos acolhidos, onde é realizado o atendimento e é entregue uma cesta básica para este familiar”, disse a psicóloga.
O professor Marcos Queiroga alienta a importância da ação. “A Unicentro, ela precisa ter uma visibilidade dessa natureza também.
Embora a gente já tenha muitas ações na cidade e no estado, acredito que essas pequenas ações que estamos fazendo é bom para os nossos alunos também que têm contato com a população mais carente e institutos que prestam esses serviços, e a gente verifica que realmente se está precisando muito”.