Câmpus da Unicentro ganha usina fotovoltaica em programa de eficiência energética da Copel

O câmpus Irati da Unicentro foi contemplado na Chamada Pública de Eficiência Energética da Copel e instalou uma usina fotovoltaica na sua estrutura. Além disso, houve a substituição, em toda a unidade universitária, das lâmpadas convencionais pela iluminação LED. O programa incentiva o consumo consciente de energia através do financiamento de melhorias nas instalações elétricas de residências, prédios e instituições.

A proposta implementada no câmpus foi desenvolvida pela VA Engenharia, empresa especializada em soluções de eficiência energética. Os resultados e benefícios das modificações foram apresentados à comunidade acadêmica em uma palestra organizada pela empresa. “Essa é uma parte importante do projeto: fomentar o uso racional de energia. Temos que discutir como podemos fazer nosso papel, como podemos reduzir na casa, no trabalho, como colaborar nessa questão do consumo de energia”, afirmou Marcelo Maia, diretor técnico da VA.

A coordenadora de projetos da VA Engenharia, Mariana Lucena, explicou que o primeiro passo do projeto passou pela análise das contas de luz do câmpus. Feito o estudo, a equipe responsável desenvolveu uma proposta de redução dentro dos moldes da chamada pública da Copel. “Vimos que, se a gente trocasse 4.000 lâmpadas e instalasse uma usina fotovoltaica de aproximadamente 80 kWp, seríamos contemplados e foi exatamente o que aconteceu”, disse.

Para o funcionamento da usina, foram instaladas 179 placas fotovoltaicas no Pavilhão Didático. Elas são responsáveis pela conversão da luz solar em eletricidade. Já a iluminação LED apresenta maior eficiência, durabilidade e menores custos na conta de luz. Além da economia financeira, essas mudanças contribuem para minimizar os impactos ao meio ambiente.

De acordo com o pró-reitor de Planejamento da Unicentro, professor Mauricio Atamanczuk, as novas instalações contribuem para que a universidade participe de forma ativa do processo de geração de energias renováveis. “É muito positivo trazer um projeto como esse para dentro da instituição e do câmpus de Irati. Além disso, é uma parceria que trouxe recurso da Copel, recurso público para investir em uma instituição pública, podendo ser replicado em outras ações pedagógicas da instituição”, destacou.

COPEL – O Programa de Eficiência Energética da Copel tem como objetivo promover o consumo consciente e combater o desperdício da energia elétrica em todos os setores da economia. Isto ocorre por meio do incentivo e financiamento de projetos que demonstrem a importância e a viabilidade econômica de melhoria da eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de energia. Os investimentos são orientados por diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Na chamada mais recente, a troca de equipamentos antigos por outros mais eficientes beneficiará 11 hospitais, 275 instituições de ensino e 27 mil pontos de iluminação pública, entre outros, graças à aplicação de um orçamento estimado em R$ 147 milhões.

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Unicentro está com inscrições abertas para a Operação Rondon Paraná

Neste ano, a ação será realizada de 9 a 22 de julho em municípios do norte do estado

A Operação Rondon Paraná 2025 está com as inscrições abertas para a seleção de estudantes e professores para atuarem no projeto. Neste ano o Rondon vai ser realizado de 9 a 22 de julho em municípios do norte do estado. As despesas dos rondonistas serão custeadas pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

No caso do aluno, os requisitos para participar são estar regularmente matriculado em curso de graduação da Unicentro a partir do 2º ano; ter disponibilidade de participar das atividades de formação e do período da operação; e ter 18 anos ou mais até o dia 8 de julho. Além disso, o estudante não pode ter participado de edições anteriores do Rondon, seja de operação nacional ou regional.

O acadêmico pode desenvolver atividades no conjunto A – Cultura; Direitos Humanos e Justiça; Educação; e Saúde – ou no conjunto B – Comunicação; Meio Ambiente; Tecnologia e Produção; e Trabalho. Cada conjunto é composto por 12 rondonistas, sendo 10 alunos e dois professores. A seleção de alunos é composta por análise da ficha de inscrição e das propostas de trabalho, além de entrevistas com os aprovados na fase de análise.

Os acadêmicos podem se inscrever gratuitamente até o dia 14 de maio por meio do Sistema de Gestão de Eventos (SGE). Já os professores devem realizar as inscrições por meio de formulário até o dia 22 de abril. Docentes que já participaram de edições anteriores também podem se inscrever.

O Rondon é uma oportunidade para que o aluno tenha uma formação que vai além da sala de aula, pois a extensão proporciona experiências que contribuem para uma visão humanizada sobre a sociedade. “Uma formação mais complementar para os alunos, uma formação diferenciada, o convívio coletivo. Também humanização, porque às vezes a gente fica tão atrelado à sala de aula, à pesquisa e não vê o outro lado do muro da universidade”, comentou a coordenadora institucional do Projeto Rondon na Unicentro, Mônica Nunes.

Operação Rondon

Coordenado pelo Ministério da Defesa, o Rondon teve sua primeira edição realizada no ano de 1967. Essa operação, que ocorreu em Rondônia durante 28 dias, reuniu alunos e professores da Universidade do Estado da Guanabara (atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro), da Universidade Federal Fluminense e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Já o Rondon Paraná iniciou oficialmente no ano de 2023. Organizado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), por meio das pró-reitorias de Extensão e Cultura das sete universidades estaduais do Paraná.

Além do impacto na formação do estudante, o projeto tem uma grande importância na promoção da cidadania e de benefícios para os locais por onde passa. “Na primeira edição foram 14 mil pessoas beneficiadas. No ano passado, nós tivemos 888 ações de todas as universidades nos 11 municípios e aproximadamente 40 mil pessoas beneficiadas. A intenção é que essas pessoas sejam multiplicadoras dessas ações. Não são atividades mirabolantes, são atividades simples que os municípios pedem, mas que fazem toda a diferença”, finalizou Mônica.