Campanha ‘Não dê folga para a dengue’ em ação

A Divisão de Vigilância Ambiental realizou neste sábado (27) um painel expositor, logo na entrada do Shopping Cidade dos Lagos, com o objetivo de estender a conscientização sobre as medidas que devem ser tomadas no combate contra o mosquito Aedes aegypti e atingir o máximo de pessoas possível.

De acordo com a coordenadora do  Programa Nacional de Controle a Dengue (PNCD), em Guarapuava, Sabina Curi, o período climático é muito propício para reprodução do mosquito, por isso as pessoas precisam tomar cuidado.

“Essa época onde faz muito calor e chove muito, deixa o ambiente muito favorável para o surgimento de focos e do mosquito. O expositor aqui na entrada, relembra quem passa por ele da situação e pode sensibilizar as pessoas a se lembrarem de tomar os cuidados necessários”, relatou Sabina.

Entre os principais cuidados para combater a reprodução do Aedes aegypti e evitar a propagação de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela, estão:

  • Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
  • Tirar água dos pratos de plantas;
  • Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
  • Tampar tonéis e qualquer tipo de depósitos de água
  • Manter quintais bem varridos, eliminando qualquer tipo de recipiente que possa juntar água
  • Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.

 

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Guarapuava já registrou 57 casos de violência contra a mulher em 2025

Cidade teve 223 casos registrados ano passado

Segundo o Painel de Dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, a cidade de Guarapuava já registrou em 2025 o total de 57 casos de violações (Qualquer fato que atente ou viole os direitos humanos de uma vítima. Ex. Maus tratos, exploração sexual, tráfico de pessoas) contra a mulher.

Desse total, apenas 8 denúncias foram efetivadas (Quantidade de registros que demonstra a quantidade de vezes em que os usuários buscaram a ONDH para registrarem uma denúncia). Em 2024, a cidade teve 223 casos registrados, sendo 20.592 em todo o Paraná. No estado, já são 2.553 casos registrados nesses três primeiros meses do ano.

Para a coordenadora do curso de Direito da Universidade Unopar Anhanguera, Juliana Aprygio Bertoncelo, a divulgação desses dados impulsiona a conscientização sobre o tema e o ato de denunciar e trazer discussões sobre esse assunto contribui para que medidas efetivas sejam feitas a fim de diminuir o problema.

“A relevância social dessa abordagem é muito alta, pois se trata de um tipo de crime que deve ser denunciado e combatido. Trazer essa temática para o debate social conscientiza não apenas na identificação de condutas reprováveis, mas informa sobre onde e quando se deve denunciar. Além disso, é uma forma de as mulheres se sentirem acolhidas e apoiadas umas às outras”, avaliou a docente e advogada.

Por fim, Juliana dá dicas sobre como as mulheres podem pedir ajuda. Confira também os canais de denúncia:

  • Realizar a chamada ao 190 polícia e conversar como se estivesse realizando pedido de delivery, é uma forma muito útil de pedido de socorro, ao perigo eminente sofrido pela mulher;
  • Além disso, qualquer cidadão pode fazer denúncias através da Central de Atendimento à Mulher, pelo número telefônico 180. As delegacias especializadas não são direcionadas a tratar apenas destes tipos penais, permitindo um socorro de forma mais ampla;
  • As Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) realizam ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal. Nas unidades, é possível solicitar medidas de proteção de urgência nos casos de violência doméstica contra mulheres.