Caixa de Guarapuava começa a pagar o Auxílio Emergencial

A Caixa Econômica Federal voltou a pagar o auxílio emergencial. O público que recebeu o benefício em dezembro de 2020, pode consultar se está apto para receber o benefício no endereço clicando AQUI. 

O Auxílio será pago, independentemente de solicitação, para a pessoa que estava apta para o recebimento em dezembro de 2020. Segundo a diretora técnica da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, Elenita Lodi, não será preciso fazer um novo cadastro ou atualizar o anterior, a seleção é feita automaticamente para quem recebeu anteriormente o auxílio.

“Como os dados são de dezembro de 2020, não adianta a pessoa buscar os CRAS para atualizar seu cadastro único na expectativa de receber o auxílio, pois isso não terá validade”, explicou Elenita.

Valores – O valor do benefício varia de acordo com a composição da família. Se for apenas uma pessoa, o valor é de R$ 150,00 por mês. As famílias com mais de uma pessoa poderão receber R$ 250,00. Se a família for chefiada por mulher, sem cônjuge ou companheiro, com pelo menos um dependente menor de dezoito anos de idade, receberá, mensalmente, R$ 375,00. No total, serão até quatro parcelas por família, desde que atendidos os critérios de seleção.

Os beneficiários não podem ter emprego formal ativo, receber benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, com exceção do Abono-Salarial PIS/PASEP e do Programa Bolsa Família.

Também não estão aptos a receber o benefício quem tem renda familiar mensal por pessoa acima de meio salário-mínimo, quem é membro de família que tenha renda mensal total acima de três salários mínimos ou quem não tenha movimentado os valores disponibilizados em plataforma social para o público do Bolsa Família ou na poupança social digital aberta, conforme definido em regulamento, relativos ao Auxílio Emergencial. Consulte aqui o calendário de pagamento: clique aqui

Auxílio – O Auxílio Emergencial 2021 é um benefício financeiro concedido pelo Governo Federal destinado às pessoas que receberam Auxílio Emergencial e Auxílio Emergencial Extensão e atendiam aos critérios dos Programas em dezembro de 2020, e têm por objetivo fornecer proteção emergencial no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do Coronavírus.

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Mulheres são maioria entre estudantes e professores das universidades estaduais

Elas representam 51% dos professores e 59% dos alunos; são pesquisadoras, professoras e alunas que ganham visibilidade pelos trabalhos e premiações

Nas sete universidades estaduais do Paraná, as mulheres se destacam como a maioria entre professores e estudantes. Dos 7.528 docentes, 3.833 são mulheres, representando 51% do total. Entre os 64.864 estudantes matriculados em 2024, 38.497 são mulheres, o que corresponde a 59% do total de alunos da rede estadual de ensino superior. Nesse cenário, as pesquisadoras, professoras e alunas têm ganhado visibilidade também em premiações, consolidando a crescente participação e influência feminina no meio acadêmico e científico.

Dados do Censo Demográfico, divulgado neste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que as mulheres representam 58,6% dos diplomados no Paraná, entre as diferentes modalidades de graduação. De acordo com a edição mais recente do Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o índice de mulheres que concluíram a graduação chega a 62% no Paraná, superando a média nacional da presença feminina no ensino superior, que é de 61%.

Esses números reforçam o protagonismo das mulheres paranaenses na educação superior em âmbito estadual e nacional. Um exemplo é a professora Mariangela Hungria da Cunha, que atua nos programas de pós-graduação em Microbiologia e em Biotecnologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), em Bioinformática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), além do Centro Nacional de Pesquisa de Soja da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Neste mês, a docente recebeu, em Brasília, o Prêmio Mulheres e Ciência 2025, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), na categoria de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias. Ela foi premiada por um trabalho científico inovador, que propõe a substituição de produtos químicos por biológicos nas práticas agrícolas, promovendo uma agricultura mais sustentável sem comprometer o rendimento das culturas.

Mariangela destaca a atuação das mulheres na ciência como fundamentais para a construção de um conhecimento mais colaborativo. “As mulheres atuam muito em conjunto para unir ideias e conhecimentos diferentes, para conseguirmos atingir uma ciência mais ampla”, afirmou. “Nesta premiação, eu represento os mais de 200 alunos e mais de 50 colegas com quem já desenvolvi pesquisas e publiquei trabalhos”.

Representatividade – No ano passado, a professora Maria Luiza Rodrigues de Souza, da Universidade Estadual de Maringá (UEM) conquistou premiações em nível regional e nacional pelo desenvolvimento de um material biológico produzido a partir da pele de um peixe, a tilápia, que serve como curativo para pessoas e animais.

Ela destaca a força e resiliência das mulheres na ciência. “Com foco, determinação e colaboração, nós, mulheres, desenvolvemos produtos e pesquisas de qualidade para a sociedade, buscando novos conhecimentos e resultados transformadores para a população”, pontua a docente, que atua no Departamento de Zootecnia da UEM.

As professoras Andressa Galli e Maria Lurdes Felsner, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), receberam uma premiação internacional por um artigo científico relacionado à poluição de corpos aquáticos. Ligadas ao Departamento de Química da instituição estadual, elas comentam a importância de abrir caminho para a participação de outras mulheres na ciência e de contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária.

“Como mulher e pesquisadora, é inspirador ver como esse e outros projetos destacam a presença feminina na ciência e promovem impactos diretos na sociedade, incluindo melhorias que podem beneficiar a vida de outras mulheres”, exaltou Andressa Galli, que atua nas áreas de Química Analítica e Química Ambiental. ”O fato de o projeto ser liderado por mulheres reforça a importância da representatividade no meio científico e mostra que as mulheres são protagonistas na busca por soluções inovadoras, sustentáveis para questões sociais”.

Além do prêmio que recebeu com a colega de departamento, a professora Maria Lurdes Felsner, recebeu outros dois prêmios internacionais por uma publicação sobre a classificação de açúcar mascavo usando inteligência artificial. A docente, que atua nas áreas de desenvolvimento de metodologias analíticas e aplicação de ferramentas quimiométricas, ressalta a importância de atrair mais visibilidade e investimentos para a pesquisa científica, assegurando avanços significativos e impactos positivos para a população.

“Essa visibilidade pode atrair novas parcerias, investimentos e talentos para a universidade, fortalecendo a posição como instituição de excelência em pesquisa e inovação, servindo também como inspiração para novos profissionais da química, especialmente mulheres, pois demonstram que é possível superar barreiras e alcançar posições de destaque no meio científico e industrial, independentemente do gênero”, disse a professora.

“Com essas pesquisas inovadoras e uma atuação colaborativa, as mulheres da rede estadual de universidades do Paraná sinalizam um papel transformador na ciência e na sociedade, e inspiram futuras gerações, contribuindo para um cenário científico com mais diversidade e inclusão”, enalteceu o secretario estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.